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terça-feira, 20 de maio de 2014

Campo magnético do Sol está mais fraco e se invertendo

Dados gerados pelo Laboratório Solar de Wilcox, indicam que o aguardado processo de reversão do campo magnético solar está em andamento e também revelam que a intensidade do fluxo magnético recente é quase a metade ao do século passado.

Clique para ampliar Observações feitas por cientistas estadunidenses em 2013 indicavam que o campo magnético do Sol se inverteria totalmente até o final daquele ano, com possíveis efeitos em cascata em todo o Sistema Solar. A afirmação estava baseada em dados coletados desde janeiro de 1976 nas regiões polares do Sol.

Agora, passados cinco meses desde o início de 2014, os dados coletados pelo Laboratório Solar de Wilcox, WSO, mostram que esse processo de reversão magnética ainda está em andamento e deve se concretizar nos próximos meses.
Em entrevista concedida por e-mail ao Apolo11, o físico solar Todd Hoeksema, ligado á Universidade de Stanford, nos EUA e diretor do WSO, informou que o processo não ocorre de forma abrupta. Segundo ele, os novos campos magnéticos que se deslocam das latitudes baixas em direção aos polos se misturam com os campos antigos. Isso faz com que a polaridade nas regiões limítrofes equatoriais se invertam antes das regiões polares.
"Algumas vezes o campo magnético polar se inverte mais de uma vez e isso parece estar acontecendo neste momento no hemisfério norte. Isso foi observado na metade de 2012 e parece estar ocorrendo outra vez em 2014", disse Hoeksema O pesquisador também explicou que devido à inclinação da orbita solar não é possível coletar dados sempre da mesma região e isso se reflete nas grandes variações anuais observadas nas plotagens dos gráficos.
"Se você observar apenas a plotagem referente à região norte verá inversões temporárias por volta do ano de 2010, mas a média de longo prazo não se inverteu até o verão de 2012. Ao que parece o polo sul se inverteu em junho passado, mas essa reversão ainda não está totalmente caracterizada", explicou o cientista
.Consequências

À medida que o Sol gira, seu campo magnético induz uma corrente elétrica de alguns bilionésimos de amperes por metro quadrado que se estende por uma extensa área projetada a partir do equador solar chamada "esteira de corrente". Apesar da intensidade ser pequena, a corrente flui através de uma região de 10 mil km de espessura e milhares de quilômetros de largura.
Durante a inversão de campo magnético, a esteira se torna muito ondulada e na medida em que a Terra orbita o Sol, todo o planeta mergulha para dentro e para fora dessa estrutura, o que pode provocar poderosas tempestades geomagnéticas na Terra.

Diminuição do Campo Magnético

Embora não tenha sido comentado pelo pesquisador, os dados observados e fornecidos pelo WSO mostram que entre dezembro de 2000 até dezembro de 2013, a intensidade do fluxo magnético solar durante os momentos máximos é praticamente a metade daquele observado entre 1976 e 2000.
Enquanto no século passado os picos atingiram diversas vezes entre 1.5 e 2.0 Gauss, nos últimos 14 anos raramente ultrapassaram 0.8. Como as medições começaram apenas em 1976 isso não deve ser visto como uma tendência de enfraquecimento do fluxo magnético até que mais dados sejam coletados nos próximos anos.
Artes: No topo, Sol registrado na manhã de 16 de maio de 2014 na cidade de São Paulo. na Sequência, gráfico elaborado pelo Laboratório Solar de Wilcox mostra o comportamento do campo magnético solar. A linha pontilhada vermelha representa o fluxo do hemisfério sul solar enquanto a linha fina cinza, o hemisfério norte. A linha azul mostra a média entre os dois hemisférios e a linha solida a média suavizada. Acima, explicação mais detalhada sobre o processo da reversão.
Fonte: apolo11.com

domingo, 11 de maio de 2014

COCA-COLA PLANEJA RETIRAR INGREDIENTE POLÊMICO DE ALGUMAS BEBIDAS


Após petição pública, Coca-Cola retira ingrediente polêmico (efeitos negativos sobre a saúde) de bebidas
A COCA-COLA planeja retirar um ingrediente polêmico de algumas de suas marcas de bebidas (FANTA e POWERADE) até o fim desse ano, depois de uma petição pública lançada na internet. O óleo vegetal bromado, ou BVO, na sigla em inglês, pode ser encontrado em algumas bebidas produzidas pela companhia americana
O óleo vegetal bromado, ou BVO, na sigla em inglês, pode ser encontrado em algumas bebidas produzidas pela companhia americana, como o refrigerante Fanta ou o isotônico Powerade.
Segundo a assessoria de imprensa da empresa no Brasil, os produtos da Coca-Cola vendidos no país não incluem esse ingrediente: “O uso da substância não está previsto pela legislação brasileira, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, comunicou a assessoria da Coca-Cola em email enviado à BBC Brasil.
O BVO vem sendo usando como um estabilizador em bebidas com sabor de frutas e ajuda evitar que outros ingredientes se separem durante o processo de fabricação.
Os temores sobre os riscos do ingrediente à saúde estão relacionados aobrometo, um elemento químico também encontrado em retardadores de chamas.
Estudos médicos ligaram o consumo excessivo de refrigerantes contendo BVO a efeitos negativos sobre a saúde, como perda de memória e problemas nos nervos e na pele. O BVO foi retirado da lista de ingredientes da Food and Drug Administration (FDA, o órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos) considerados “seguros” já em 1970.
No entanto, companhias de bebidas são autorizadas a usar o BVO até o limite de 15 partes por milhão em suas bebidas.No entanto, companhias de bebidas são autorizadas a usar o BVO até o limite de 15 partes por milhão em suas bebidas.
Pressão pública
O porta-voz da Coca-Cola, Josh Gold, destacou que a decisão da empresa em remover o BVO não estava ligada a medidas de segurança. “Todas as nossas bebidas, incluídas aquelas com BVO, são seguras e assim sempre foram – em linha com as regulamentações dos países onde elas são vendidas”, disse ele, por meio de um comunicado.
“A segurança e a qualidade de nossos produtos é a nossa maior prioridade”, acrescentou. A Coca-Cola afirmou que substituirá o composto por isobutirato de acetato de sacarose ou éster de glicerol de resina, que é normalmente encontrado em chicletes.
A empresa afirma que dois sabores de seu isotônico Powerade – “ponche de frutas” e “limonada de morango” – já substituíram o BVO por éster de glicerol de resina de goma. A decisão da Coca-Cola de remover o ingrediente de suas bebidas reflete uma tentativa das fabricantes de bebidas de reconsiderar certas práticas devido à pressão pública.
A campanha contra o uso de BVO foi uma iniciativa da americana Sarah Kavanagh, uma adolescente do Estado americano do Mississippi, que questionou por que a substância vinha sendo usada em bebidas direcionadas a esportistas.Milhares de pessoas aderiram à petição criada pela jovem no site Change.org. No ano passado, a Pepsi, concorrente da Coca-Cola, já havia retirado o componente  BVO do isotônico Gatorade.
Um porta-voz da Pepsi acrescentou que a empresa “vem trabalhando ativamente para retirar o BVO do resto de seu portfólio de produtos”Pepsi usa o ingrediente em bebidas como o refrigerante cítrico Mountain Dew e do energético Amp Energy.