LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Chemputer: A Tecnologia Militar que faz com que Aviões "Cresçam" em Laboratório


Os cientistas do Reino Unido estão desenvolvendo um conjunto de técnicas revolucionárias que permitirão que um avião cresça em laboratório mediante substâncias químicas.

Esta nova técnica em desenvolvimento, é chamada Chemputer (uma jogo de palavras entre Chemistry - química e computer em inglês).

Esta técnica revolucionária é diferente de tudo já conhecido em relação à construção aeronáutica em questão.

Os aviões já não mais serão criados mediante peças de aviões que são montadas em fábricas, nem tampouco serão fabricados por impressoras 3D.

As últimas inovações desenvolvidas pelo professor Lee Cronin, da Universidade de Glasgow (Escócia) estão em outro nível.
Sob assessoramento industrial de uma das maiores contratantes militares do mundo, a BAE Systems, Cronin poderá fazer "crescer" em laboratório pequenos aviões não pilotados.

Enquanto que uma impressora 3D faz fisicamente as partes de uma máquina, o Chemputer acelera as reações químicas em nível molecular, fazendo crescer em algo parecido com uma incubadora, o que permitirá fabricá-los em questão de semanas, ao invés de meses.
O método implicará o uso de uma tecnologia química muito avançada, baseada em tintas químicas e em digitalização da química de materiais sintéticos.

Este novo método de fabricação, o qual ainda está em fase de desenvolvimento, representa um novo nível de evolução posterior à impressora 3D.

Assista o video:

https://www.youtube.com/watch?v=uTMOh-_7hu0

Massiva armada dos EUA-OTAN se movem para possível ataque contra a Turquia


Um relatório sombrio do Conselho de Segurança (CS) que circula hoje no Kremlin indica que a Agência Federal de Transporte Aéreo (Rosaviatsiya) foi autorizada hoje a proibir todos os cidadãos russos de viajar para a República da Turquia após o Ministério da Defesa (MoD) informar que duas armadas navais dos EUA-OTAN que operam atualmente no Mar Negro partiram para águas territoriais da Turquia, que inclui 14 navios de guerra turcos relatados em  "falta" de sua frota pelo governo da Turquia.
De acordo com este relatório, em 15 de Julho na fracassada tentativa de golpe dos EUA-CIA contra o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan (e que o Ministério da Defesa russo havia alertado sobre isso em dezembro passado), duas frotas navais dos EUA-OTAN estavam conduzindo sem exercícios de guerra no Mar Negro, o primeiro a ser designado como Black Sea Breeze, e o segundo Sea Breeze 2016.
Este relatório observa que o Ministério da Defesa tinha "longamente advertido" que estes navios de guerra dos EUA-OTAN foram planejados para ser usados no apoio a fracassada tentativa de golpe contra o governo, do democraticamente eleito presidente da Turquia, foi confirmado hoje cedo quando abortou suas manobras "planejadas" e começaram  se mover em formação  para "batalha total" em águas turcas.
Este relatório afirma ainda que o "pretexto/razão" para ser dado ao ocidente para que essas vastas forças dos EUA-OTAN que atacarão a Turquia seja devido ao governo de Obama ter que proteger suas estimadas 90 bombas nucleares B61 na base de Incirlik Air, na Turquia, que embora estejam armazenadas em cofres no piso dos abrigos de aeronaves de proteção dentro de um perímetro de segurança, estão atualmente cercadas por forças militares turcas leais ao presidente Erdgan e acredita "não ser seguro agora".
Com a Turquia agora culpando abertamente os EUA por ter apoiado a tentativa de golpe, e apresentar provas de "figura fantoche" da CIA em "desprezíveis" e "covardes" ações de Fethullah Gulen em conduzi-lo, este relatório continua, o expurgo em massa do presidente Erdogan de mais de 50.000 soldados, policiais, juízes, funcionários e professores civis (todos os que tenham sido suspensos ou detidos) a ter qualquer tipo de associação com os Estados Unidos alarmou o Obama.

Dos maiores temores que está sendo admitido pelo governo  Obama em seu fracassado golpe na Turquia, este relatório diz, é que do presidente Erdogan massivamente  continue com a  purga de toda a influência americana na Turquia iniciada ao assemelhar-se a contra-revolução islâmica lançada contra os EUA no Irã durante revolução 1979.
Igualmente temido pelo governo Obama no rescaldo do seu fracassado golpe contra o presidente Erdogan, é o fato do líder da Turquia não está mais restrito seu bombardeio as forças curdas no Iraque apoiados por  tropas americanas e que foram iniciadas apenas algumas horas atrás.
Quanto à forma como logo esta enorme armada dos EUA-OTAN irá atacar a Turquia para eliminar o Presidente Erdogan de uma vez por todas, os analistas de inteligência do CS neste relatório especulam que, repousa sobre o apoio contínuo para este golpe por outros estados e árabes sunitas que um poderoso oficial dentro da Arábia revelou que altos funcionários do governo em Riad e Abu Dhabi tinham sido informados do golpe na Turquia muito antes do que ocorreu pelo governo Obama.
Apesar de não saber a "fase final" desta última catástrofe de Obama-Clinton na Turquia, este relatório conclui, que está longe de ser o único problema que os americanos estão agora a lidar com como os EUA estão agora tendo de reavaliar o seu apoio à "amigáveis terroristas” islâmicos depois de terem decapitado uma criança de dez anos na Síria e postado um vídeo dela para o mundo inteiro ver, três oficiais militares franceses foram mortos pelos EUA no criado estado falido da Líbia, após o helicóptero ter sido abatido por terroristas islâmicos fora de Benghazi, e o estado fantoche dos EUA da Ucrânia ter sido relatado como um sistema político que está se transformando em "vala comum" para os jornalistas e do jornalismo em geral, após a morte por um bombardeio do jornalista reverenciado Pavel Sheremet hoje mais cedo.

Fonte: Um Novo Despertar.

Preparando-se para a guerra: cidadãos russos estão estocando suprimentos essenciais


Cidadãos russos em todo o país já estão estocando suprimentos essenciais como sal, condimentos,trigo mourisco e outros artigos em  preparação para a guerra, de acordo com um especialista, que visitou recentemente a região.
Jill Dougherty, que serviu como Correspondente de  Negócios Estrangeiros, da CNN, durante três décadas, revela como os russos estão super preocupados  com um grande conflito iminente em um artigo para o Centro  Wilson.

Depois de explicar como um motorista de táxi em Moscou lhe perguntou: "Quando é que vamos para a guerra?", Dougherty relata como ela viajou da "região do Báltico, à Geórgia e à Rússia" e que "falar de guerra está em toda parte".
"No escritório peço a  um funcionário russo sobre o clima na sua vizinhança de Moscow na classe trabalhadora", ela escreve. "Os idosos estão comprando sal, fósforos e" gretchka, "(trigo mourisco), ele me diz -. O refúgio de tempo gasto para os russos abastecer no que é essencial em caso de guerra"
De acordo com Dougherty, muitas vozes proeminentes na Rússia estão extremamente preocupadas com a retórica cada vez mais dura da OTAN e manobras militares.
Ela cita comentários feitos por Sergei Karaganov, perito em assuntos estrangeiros e membro do Conselho de Política Externa e de Defesa do  Ministério de Relações Exteriores da Rússia, que disse à Der Spiegel que a ofensiva de propaganda ocidental contra a Rússia é "uma reminiscência do período anterior de uma nova guerra."
Como Mac Slavo explica, todos os sinais apontam para uma grande escalada.
"Com Vladimir Putin ter recentemente purgado 50 de seus principais comandantes na sequência de uma doutrina soviética velha que exige exatamente tais manobras frente a uma guerra, parece haver uma variedade de ações empreendidas por ambos Oriente e Ocidente na expectativa de um conflito em larga escala . "
"A OTAN está implantando mais recursos para a Fronte Leste e os russos por, sua parte, está implantando febrilmente novos sistemas de armas, uma das quais é declaradamente capazes de destruir todo um estado norte-americano do tamanho do Texas, bem como um torpedo Tsunami que poderá acabar com cidades costeiras inteiras. "


M K Bhadrakumar: Há mais do que a vista alcança, no golpe gorado na Turquia


O presidente Vladimir Putin da Rússia fez, no domingo, o que nenhum grande líder ocidental dos países membros da OTAN cuidou de fazer, quando telefonou ao seu contraparte turco Recep Erdogan, para manifestar boa vontade, simpatia e votos de sucesso na empreitada que o presidente turco abraçava, de restaurar a ordem constitucional e a estabilidade, o mais rapidamente possível, depois da tentativa fracassada de golpe na noite da 6ª-feira.

Em vez de fazer coisa semelhante, o secretário de Estado dos EUA John Kerry embarcou num voo noturno de bate-volta até Bruxelas, para reunião e café-da-manhã na 2ª-feira, com os ministros de Relações Exteriores (RE) da União Europeia, para discutir uma posição unificada ante a crise na Turquia. O ministro das RE da França Jean-Marc Ayrault estava de péssimo humor, zangado, repetindo que surgiram "questões" sobre se a Turquia ainda seria aliada "viável". Manifestou "suspeitas" quanto às intenções da Turquia e insistiu que o apoio europeu a Erdogan contra o golpe não seria "cheque em branco", que autorizasse o turco a suprimir a oposição.


Os EUA manifestaram desagrado com as acusações turcas de que teria havido mão norte-americana no golpe fracassado. Mas verdade é que a acusação turca é evento sem precedentes nos 67 anos de existência da OTAN – um dos membros obrar por meios violentos para forçar mudança de regime em outro país membro. Não há dúvidas de que EUA e Turquia estão em rota de colisão por causa da extradição do pregador islamista Fethullah Güllen que vive exilado na Pennsylvania e quem o governo turco acusa diretamente de ser o conspirador-chefe por trás do golpe. 

O primeiro-ministro da Turquia Binali Yildirim já alertou que Ankara passará a ver os EUA como "inimigo", se acobertarem Güllen. São eventos dramáticos, que expõem ainda mais as fissuras já muito visíveis no sistema da aliança ocidental. (Vide comentário na agência russa de notíciaqs Sputnik intitulado OTAN R.I.P (1949-2016): Will Turkey-US Rift Over Güllen Destroy Alliance?) [OTAN "Descanse em Paz" (1949-2016): A rixa Turquia-EUA por causa de Güllen destruirá a Aliança?])

Interessante, os militares turcos de alto escalão já presos até agora incluem:
– o comandante da base aérea Incirlik (e dez de seus subordinados), onde estão localizadas as forças da OTAN e armazenadas 90% das armas nucleares táticas dos EUA na Europa;
– o comandante do Exército encarregado da fronteira com Síria e Iraque;
– o comandante da força de contingência da OTAN baseada em Istanbul; e
– os ex-adidos militares em Israel e no Kuwait.

Bem claramente, as suspeitas apontam na direção de os norte-americanos terem tido alguma espécie de conhecimento prévio sobre o golpe. Dois jatos F-16 e dois 'aviões-tanques' para lhes garantir abastecimento em voo e usados na tentativa de golpe realmente decolaram de Incirlik.

Claro, Ankara desconfiava de que EUA e França estavam estabelecendo bases militares no norte de Síria, com apoio de tribos curdas locais; essas bases, desconfiavam os turcos, seriam um pé de apoio que levaria à criação de um 'Curdistão'. (O conselheiro do Supremo Líder do Irã para assuntos de política externa Ali Akbar Velayati, figura influente em Teerã, disse no domingo que os EUA estão tentando criar um estado do Curdistão arrancado de países vizinhos com população curda, para ser uma "segunda Israel" no Oriente Médio e servir aos interesses regionais de Washington.)

Hoje, o famoso 'vazador' saudita de informações secretas conhecido como ‘Mujtahid’ surgiu com revelação sensacional de que os Emirados Árabes Unidos desempenharam papel no golpe, e manteve a Arábia Saudita também no circuito. E também o deposto governante do Qatar Hamad bin Khalifa Al-Thani (amigo muito próximo de Erdogan) disse que EUA e um outro país ocidental (presumivelmente, a França) haviam arquitetado o golpe e que a Arábia Saudita também está envolvida (aqui e aqui). 

Também chegou à mídia a informação de que, em sessão de portas fechadas, no domingo, durante a qual o ministro do Exterior do Irã informou sobre eventos recentes ao Parlamento Iraniano, Mohammad Zarif teria deixado fortemente sugerido que houve envolvimento de sauditas e qataris na tentativa de golpe na Turquia.

O telefonema de Putin a Erdogan sugere a possibilidade de os serviços de inteligência russo e turco estarem trabalhando em contato. Putin e Erdogan combinaram encontrar-se em breve.

O momento escolhido para deflagrar a tentativa de golpe – logo depois de os EUA terem fracassado no esforço para fixar presença da OTAN no Mar Negro, e depois também da reaproximação russa-turca – torna-se muito significativo. Assim também, os sinais de que mudanças nas políticas intervencionistas da Turquia na Síria enervaram os EUA e seus aliados regionais.

Israel, Arábia Saudita e Qatar têm muita coisa a perder, se a Turquia estabelecer laços com a Síria, o que já começa a se configurar. Assim, deter Erdogan passou a ser imperativo urgente para esses países. O espectro do governo sírio retomando pleno controle sobre o território nacional assombra Israel, que sempre esperou que uma Síria enfraquecida e fragmentada operaria a seu favor, no processo de vir a anexar permanentemente os territórios ocupados nas Colinas de Golan.

Mais uma vez, o movimento da Turquia, de descolar-se da agenda de mudança de regime na Síria, significa vitória geopolítica para o Irã. E um Hezbollah triunfante, ainda mais experiente, mais familiarizado com aquele terreno e portanto mais forte, logo ali na porta ao lado, significa que a vasta superioridade militar convencional de Israel vai-se tornando ainda mais irrelevante na luta dos israelenses contra a Resistência. Não por acaso, Israel até agora mantém o mais pétreo silêncio.

Será que EUA e seus aliados regionais simplesmente jogarão a toalha, ou se concentrarão e usarão o tempo para tentar uma nova jogada para derrubar Erdogan? Eis a grande questão. Hoje, a popularidade de Erdogan na Turquia alcança a estratosfera. E com certeza levará adiante o processo de expurgar os Güllenistas infiltrados no aparelho do Estado e nas Forças Armadas. A reunião do Alto Conselho Militar marcada para agosto, e que decidirá sobre aposentadorias, promoções e transferências dos militares de mais alto escalão do país, deixa Erdogan livre para remover os Güllenistas.

blogdoalok

terça-feira, 12 de julho de 2016

Grande terramoto do ano pode acontecer nos próximos meses

As estatísticas mostram que todos os anos, com raras excepções, a Terra produz um intenso terramoto acima de 8 magnitude. Este ano esse evento ainda não ocorreu, o que pode significar que um tremor mais forte pode acontecer nos próximos meses.

Estatísticas sísmicas desde 1979 elaborada a partir de banco de dados de terramotos pertencente a Apolo11.com.

Esta informação está baseada em observações desde 1900, que registou a média de 1 forte terramoto todos os anos.

Neste século, com excepção do ano de 2002 e 2008, a Terra foi acometida de 21 terramotos iguais ou superiores à magnitude 8.0, incluindo o poderoso mega terramoto de 9.1 magnitude de Sumatra em 2004, o evento de 8.8 magnitude em Bio-Bio, no Chile, em 2010 e o mais recente tremor de 9.0 em Honshu, no Japão e que causou o terrível acidente nuclear de Fukushima.

Todos esses abalos ocorreram no chamado "Anel de Fogo" e produziram ondas gigantes, chamadas tsunamis.

Em rosa vemos o cinturão sísmico conhecido como "Anel de Fogo", onde se concentra a maior parte da actividade sísmica e vulcânica do planeta.

Previsão versus Estatísticas
Prever terramotos e sua possível localização ainda não é possível, mas a observação de valores ao longo do tempo pode revelar pressões tectónicas em crescimento e que "estatisticamente" podem ser libertadas. É o caso de 2016, em que até o mês de julho não ocorreu nenhum evento significativo igual ou maior que 8.0 magnitude.

Considerando que em todos os anos acontece peloo menos 1 evento desse porte, é de se esperar que um forte tremor ocorra nos próximos seis meses em alguma região próxima ao anel de fogo, que compreende boa parte do planeta.

É importante destacar que essa informação não é e nem pretende ser uma previsão de terramoto, mas uma avaliação baseada em dados observados desde 1900 e que constata a ausência de qualquer tremor significativo num período de seis meses e que estatisticamente deveremos ter ao menos um evento até o final do ano, como observado nos últimos 116 anos.

A História Secreta: O gigante de 7 metros do Equador


Na província de Loja, Sul da fronteira Equador e Peru, muitas relíquias estranhas foram descobertas. 

Ossos e esqueletos completos muito semelhantes aos dos seres humanos, mas de tamanho incrível. Esses artefactos foram vigiados por muitos anos por vários tutores nos belos vales daquela província.

De longe o mais famoso e bem conhecido desses "guardiões" foi o padre Carlos Miguel Vaca, que guardou até à sua morte, em 1999, vários ossos e fragmentos, descobertos a partir de um sitio chamado "Changaiminas", que traduzido significa "cemitério dos Deuses" vários fragmentos foram levados para o Smithsonian Institution nos Estados Unidos da América, para ser estudado a sua densidade, idade, peso etc.
A partir do acima mencionado esqueleto fragmentado, sete fragmentos diferentes foram estudadas por cientistas e anatomists, e eles têm confirmado, de que fazem parte de um esqueleto humano que foi sete vezes o tamanho de um ser humano moderno. 
Formações de quartzo porocidades que cobre a superfície dos ossos , indicou que as relíquias estavam dezenas de milhares de anos de idade.

Ultimas Curiosidades: O Boeing que descola na vertical

Ultimas Curiosidades: O Boeing que descola na vertical: Aparelho está em demonstrações na feira de Farnborough até sexta-feira. É uma das grandes atracções na feira de aviões de Farnbo...

Paracetamol: Lesões no fígado e Alzheimer

O paracetamol está presente na maioria dos lares brasileiros e europeus. É bastante usado em tentativas de suicídios, sendo um grande causador de lesões no fígado. Tomar de uma só vez grandes quantidades de paracetamol pode lhe causar grandes lesões no fígado, algumas irreversíveis, necessitando de transplante. Em outros casos, tomar deliberadamente paracetamol pode resultar em uma hepatite fulminante, com conseqüências fatais. Estudo publicado na British Journal of Clinical Pharmacology mostrou que dos 663 pacientes hospitalizados com graves lesões no fígado, 3/4 eram provocados por ingestão incorreta de paracetamol. O quarto restante havia ingerido doses maiores do que a prescrita na receita médica.
Na França, estudo mostrou que cerca de 90% das falências hepáticas com necessidade urgente de transplante de fígado são causadas pelo uso incorreto do paracetamol. Ele é um medicamento vendido livremente no Brasil e bastante prescrito pelos médicos, o que pode revelar números alarmantes de problemas hepáticos no país se uma pesquisa como esta fosse realizada por aqui. A dose máxima de paracetamol recomendada nos países da Europa é de 4 gramas por dia. A partir de 6 gramas ingeridas o paciente pode sofrer graves lesões no fígado, embora já tenha sido encontrados pacientes com lesões hepáticas importantes consumindo a dose máxima recomendada.
Na França, o paracetamol é atualmente o medicamento mais vendido. Os médicos alertam que não existe necessidade de bani-lo do mercado mundial. Todo medicamento tem efeitos colaterais e trata-se de uma droga segura. O que deve existir é uma melhor vigilância, procurando orientar de forma mais incisiva os pacientes para respeitarem as doses recomendadas.

MEDICAMENTOS QUE CONTÉM O PRINCÍPIO ATIVO PARACETAMOL


A
» ACETOFEN
» ACETOFEN GOTAS
» ALGI TANDERIL
B
» BUSCOPAN PLUS
C
» CEFABRINA
» CEFALIUM
» CIBALENA A
D
» DESCON CÁPSULAS
» DESCON GOTAS
» DESCON SOLUÇÃO ORAL
» DORICO
» DORILAX Comprimidos
E
» EMSGRIP
» ESSEDIN GRIPE
» EXCEDRIN
F
» FLUVIRAL
M
» Maxidrin
» MIOFLEX
N
» NALDECON DIA
» NALDECON LÍQUIDO
» NALDECON NOITE
» NALDECON PACK
» NOTUSS
O
» ORMIGREIN
P
» PARACETAMOL
» PARACETAMOL + CLORIDRATO DE PSEUDOEFEDRINA
» Paracetamol Eurofarma
» PARACETAMOL GOTAS
» PARACETAMOL+FOSFATO DE CODEÍNA DA EUROFARMA
» Paralon
» PARCEL
» PARENZYME ANALGESICO
R
» RESFENOL
» RESPRIN
T
» TANDRILAX
» Tandrotamol
» TOPLEXIL
» TOPLEXIL PEDIÁTRICO
» Torsilax
» Trifen
» Trilax
» TRIMEDAL 500
» Tylenol AP
» Tylenol Bebê Suspensão Oral
» Tylenol Comprimidos 500 mg
» Tylenol Comprimidos 750 mg
» Tylenol Criança Suspensão Oral
» Tylenol DC
» Tylenol Gotas
» TYLEPHEN
» Tylex
U
» Ultracet

Paracetamol

Paracetamol ou acetaminofeno é um fármaco com propriedades analgésicas, mas sem propriedades antiinflamatórias clinicamente significativas. Atua por inibição da cascata do ácido araquidónico, impedindo a síntese das prostaglandinas, mediadores celulares pró-inflamatórios, responsáveis pelas várias manifestações da inflamação, como o aparecimento da dor. Esta substância tem também efeitos antipiréticos. É utilizado nas seguintes formas de apresentação: cápsulas, comprimidos, gotas, xaropes e injetáveis. Atualmente é um dos analgésicos mais utilizados, porém é altamente perigoso para o fígado devido ao seu alto potencial hepatotóxico, não devendo ser utilizadas mais que 4000 mg diárias (8 comprimidos de 500 mg). Crianças com menos de 37 kg tem a dose limite diária em 80 mg/kg. Em indivíduos adultos pode ocorrer toxicidade em doses únicas de 10 - 15 g (20 a 30 comprimidos de 500 mg) (150 – 250 mg/kg) e uma dose de 20 a 25 g (40 a 50 comprimidos de 500 mg) pode levar a fatalidade.
Faz parte da composição de uma série de medicamentos usados contra a constipação comum e sintomas de gripe. As doses recomendadas são bastante seguras, mas o seu baixo preço e a sua grande facilidade de aquisição pelos doentes têm provocado o aparecimento de alguns casos de sobredosagem, embora em pequeno número. Nas doses indicadas, o paracetamol não afeta a mucosa gástrica, não altera a coagulação sanguínea e não causa nefropatias. Difere dos analgésicos opioides, porque não provoca euforia nem altera o estado de humor do doente. Da mesma forma que os anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs), não causa problemas de dependência, tolerância e síndrome de abstinência.
A origem das palavras acetaminofeno e paracetamol tem a ver com a nomenclatura usada em química orgânica: N-acetil-para-aminofenol e para-acetil-aminofenol.
Desde 1993, a IUPAC[7] recomenda para este composto o nome sistemático N-(4-hidroxifenil)etanamida. É um pó cristalino branco ligeiramente solúvel na água, facilmente solúvel no álcool, muito pouco solúvel no cloreto de metileno e no éter.

EUA querem limitar receita com paracetamol por lesões no fígado

16/12/2014 - Os reguladores da área de Saúde nos Estados Unidos solicitaram aos médicos que não prescrevam medicamentos com mais de 325 miligramas por comprimido de acetaminofen (paracetamol), devido ao temor de que cause lesões ao fígado. As receitas de analgésicos comuns no país, como Vicodin e Percocet, contêm paracetamol e podem ser perigosos, se forem combinados com outros remédios, como Tylenol, ou com o álcool. Segundo o FDA, o órgão que regula o setor de alimentos e remédios nos Estados Unidos, "não há dados disponíveis que mostrem que tomar mais de 325 miligramas de acetaminofen por dose proporciona benefícios adicionais que superem o risco aumentado de uma lesão do fígado".
— Limitar a quantidade de acetaminofen por dose reduzirá o risco de feridas graves no fígado, devido a uma overdose não intencional de acetaminofen, que pode produzir insuficiência hepática, levar a um transplante de fígado, ou à morte.
A dose máxima diária para adultos é de 4.000 miligramas. Para evitar superar esse teto, o FDA pediu aos pacientes que não tomem mais de um remédio que contenha paracetamol por vez. Pede-se ainda que esses medicamentos sejam evitados, em caso de ingestão de mais de três doses alcoólicas no mesmo dia. O FDA também recomenda que os profissionais de Saúde considerem receitar combinações de medicamentos com menos de 325 miligramas de acetaminofen, conhecido como paracetamol fora dos Estados Unidos e do Canadá.
Em 2011, o FDA solicitou aos fabricantes de remédios que limitem a quantidade de paracetamol a até 325 miligramas em cada comprimido para proteger os consumidores. Em 14 de janeiro, mais da metade dos fabricantes que existem no país haviam cumprido a determinação, informou a agência. O problema é que as overdoses não intencionais — devido a combinações de remédios com esse princípio ativo — ainda são responsáveis por metade dos casos de insuficiência hepática relacionada ao paracetamol no país, alertou a FDA.

Diminuição das caixas de paracetamol reduzem mortes por overdose no Reino Unido

08/02/2013 - A diminuição do tamanho das caixas de paracetamol no Reino Unido contribuiu para reduzir em 43% as mortes por overdose causadas pela medicação, segundo um estudo publicado na última edição do British Medical Journal. De acordo com esta investigação da Universidade de Oxford, uma lei introduzida em 1998 para reduzir o tamanho dos maços de cigarro teve o efeito desejado de diminuir as mortes por suicídio com paracetamol assim como as doenças de fígado causadas por este composto. Os pesquisadores, liderados por Keith Hawton, examinaram dados do escritório nacional de estatísticas para analisar o impacto da lei sobre as mortes e doenças associadas com o Paracetamol e comprovaram que, após a introdução da legislação e até 2009, as mortes por overdose caíram 43% na Inglaterra e em Gales.
Assim como o número de pacientes que estão na fila pela transplante de fígado como resultado da ingestão de doses excessivas de paracetamol, que diminuiu 61% nesses 11 anos. Segundo Hawton, "achamos que isso se deve à introdução da nova lei" de redução do tamanho das caixas. O especialista do centro para a investigação sobre suicídios da Universidade de Oxford, afirmou que, afim de reduzir as mortes por overdose causadas pelo medicamento, seria necessário aplicar outras medidas preventivas como diminuir ainda mais o número de comprimidos. Catherine Johnstone, diretora da organização "Samaritanos", que escuta de forma confidencial pessoas com problemas, destacou a importância de que os fármacos usados em suicídios sejam menos acessíveis.
— Quando uma pessoa está em uma crise suicida, frequentemente pensa em um método facilmente acessível.
Por isso, acrescentou, é preciso assegurar que seja "ampliado o prazo entre pensamento e ação", com a esperança de que "o período de crise passará antes da tentativa de suicídio".

Fígado: excesso de uso do Paracetamol

Por Pedro Elias Marques - O trabalho realizado pelo pesquisador Pedro Elias Marques Pereira Silva (http://lattes.cnpq.br/1428774065101604) buscou investigar os mecanismos que envolvem lesões no fígado que não são causadas por vírus ou bactérias. O foco da investigação da pesquisa foram lesões no fígado provocadas pelo uso excessivo do Paracetamol. O fígado, maior glândula do corpo humano, pesa cerca de 1,5 quilo e se localiza no lado direito do organismo. É um órgão indispensável à vida, pois executa inúmeras funções, dentre elas: a filtragem de bactérias, o armazenamento de nutrientes, a produção de proteínas importantes e a desintoxicação do organismo.
Devido à sua importância, doenças que atingem este órgão e, frequentemente levam à morte do indivíduo, são de grande interesse médico. Vários agentes podem causar problemas no fígado como, por exemplo, fatores internos, como respostas do sistema de defesa do organismo a uma situação de desequilíbrio. E fatores externos, dentre eles a presença de vírus e o abuso no uso de drogas, como álcool e medicamentos.
Um destes medicamentos é o Paracetamol, um analgésico de fácil acesso que pode causar lesão hepática (no fígado) quando ingerido em altas doses. Se o dano for muito extenso ou identificado tarde demais, a única opção para garantir a sobrevivência do indivíduo será o transplante hepático de emergência. Este procedimento, além de ser muito caro, é de grande risco. Por isso, existe a necessidade de criação de novos medicamentos para combater a lesão hepática causada por drogas, medicamentos e/ou outros fatores.
O trabalho desenvolvido por Pedro Elias Marques Pereira da Silva, aluno do programa de Pós-Graduação em Biologia Celular do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, buscou investigar os mecanismos que envolvem a lesão no fígado causada pelo uso excessivo do Paracetamol. Quando utilizado em altas doses, o Paracetamol promove a destruição das células do fígado. Esta situação se agrava, pois quando tais células morrem, são liberadas suas mitocôndrias (estruturas presentes no interior da célula). Essas estruturas são reconhecidas como invasoras pelo sistema de defesa do organismo. Com isso, há a liberação de células de defesa, os neutrófilos, que após sua chegada ao fígado, aumentam o dano hepático. A pesquisa desenvolvida procurou reduzir o dano hepático através da inibição da chegada e ativação de neutrófilos no fígado doente, oferecendo assim, uma chance do fígado se regenerar.


Doença de Alzheimer causada por Paracetamol?


02/09/2011 - À primeira vista parece surrealista associar a doença de Alzheimer (DA) a um analgésico (alívio da dor) e antipirético (redução da febre) inofensivo que não necessita de receita médica. O paracetamol tem a designação de acetaminofeno nos EUA e no Canadá e é muitas vezes vendido sob o nome de marca Tylenol. Na Australásia, África, Ásia, Europa e América Central, o Panadol é a marca que se encontra com maior facilidade.
Contrariamente aos anti-inflamatórios não esteróides (AINE), como a aspirina, o ibuprofeno e o naproxeno, que reduzem a dor e a inflamação principalmente através de acção local, descobriu-se recentemente que o paracetamol actua principalmente afectando o cérebro onde bloqueia a recaptação de substâncias químicas analgésicas de tipo canábis ou endocanabinóides. Isto reduz apenas a dor sem melhorar a inflamação. Dá-nos também uma indicação da razão pela qual há mais probabilidades de associar o paracetamol a uma doença degenerativa do cérebro do que os AINE com o seu modo de acção principalmente local e as suas propriedades anti-inflamatórias.
Que o paracetamol está longe de ser inofensivo percebe-se na sua tendência para causar danos renais e hepáticos. De acordo com um estudo recente, o "uso excessivo" de acetaminofeno é a causa mais frequente de insuficiência hepática aguda nos Estados Unidos. O paracetamol tem um índice terapêutico muito estreito. O índice terapêutico de um medicamento é a relação entre a dose tóxica e a dose terapêutica. Por conseguinte, é fácil a sobredosagem com paracetamol e a maioria dos danos hepáticos resultaram de doses excessivas não intencionais, embora a sobredosagem intencional (suicídios) também seja frequente.
A toma diária máxima recomendada é de 4 gramas, mas esta quantidade já tende a causar danos no fígado, estando a FDA a contemplar, desde 2009, a redução da dose máxima recomendada. A sobredosagem de paracetamol dá origem a um número de chamadas para os centros de controlo de venenos nos EUA superior às outras chamadas relacionadas com qualqur tipo de sobredosagem com substância farmacológica. O paracetamol é especialmente tóxico para o fígado se for tomado juntamente com álcool, podendo então ser facilmente fatal. Se for tomado durante a gravidez, o paracetamol pode causar infertilidade masculina nos rapazes recém nascidos.
Se não for tratada, a sobredosagem pode conduzir a insuficiência hepática e à morte ao fim de alguns dias. O antídoto para a sobredosagem com paracetamol é a acetilcisteína (também designada por N-acetilcisteína ou NAC). Trata-se de um precursor do antioxidante glutationa que ajuda o organismo a prevenir os danos hepáticos. O paracetamol também é letal para os gatos e as cobras. (1)
No entanto, até à década de 1970, a fenacetina era o analgésico preferido; era convertida no organismo em paracetamol como o seu ingrediente activo. Na década de 1940, registou-se um aumento acentuado de úlceras gástricas em mulheres jovens na Austrália, especialmente em Queensland e em Nova Gales do Sul, a que se seguiu uma epidemia de insuficiência renal na década de 1960. Foi igualmente reconhecido nessa altura que estes casos estavam relacionados e eram induzidos pelos analgésicos, em particular pelo consumo viciante de Bex® Powder. Inicialmente, o Bex continha aspirina, fenacetina e cafeína, mas em 1976 a fenacetina foi substituída por paracetamol. Era utilizado de uma forma viciante por mulheres de todas as idades, especialmente donas de casa, que eram incentivadas a tomar "uma chávena de chá, um Bex e a fazer uma sesta". Era também o medicamento de alteração de humor eleito pelas mulheres jovens (2).

A ligação com a Alzheimer

Inicialmente, a partir da década de 1880, a fenacetina, um derivado da anilina, era muito utilizada como analgésico. O consumo de fenacetina e de outros analgésicos aumentou acentuadamente depois da Segunda Guerra Mundial. Em 1971, foi publicada a primeira comunicação que associava o uso elevado de fenacetina ao desenvolvimento da doença de Alzheimer (3). Foram realizadas autópsias a uma série de pessoas que tinham morrido de doenças renais causadas pelo consumo elevado de analgésicos (nefropatia analgésica).
Foram encontradas placas senis em seis indivíduos com idades compreendidas entre os 52 e os 67 anos que tinham consumido doses elevadas de fenacetina ao longo da vida, mas não se observaram placas em dois indivíduos de 68 e 72 anos que tinham consumido quantidades semelhantes de aspirina ao longo da vida, mas que não tinham consumido fenacetina. Estas descobertas não se aplicam só à fenacetina em si, mas também ao seu metabolito activo paracetamol que eventualmente substituiu a fenacetina por ter uma toxicidade renal menor.
O resumo desta comunicação diz o seguinte: "Estudos psicométricos e psiquiátricos de oito doentes que tinham abusado de analgésicos compostos contendo fenacetina revelaram que quatro apresentavam provas definitivas e dois provas eventuais de demência orgânica. Estudos neuropatológicos de outros nove abusadores de analgésicos revelaram uma incidência surpreendentemente elevada das características histológicas da doença de Alzheimer. Sugere-se que o abuso exagerado de fenacetina pode destruir a protecção antioxidante do organismo, conduzindo à deposição prematura de lipofuscina e ao envelhecimento neuronal acelerado."
Não foi dado seguimento a este estudo por outros investigadores ou agências de saúde. Mas algum tempo depois sucedeu algo de "estranho" a Robert Jones que o fez pesquisar mais a fundo a eventual ligação entre o paracetamol e a DA. Robert Jones (PhD) trabalhou principalmente como investigador britânico do cancro até se incompatibilizar com a ordem estabelecida ao publicar o seu protocolo para o tratamento do cancro com prometazina, um anti-histamínico também conhecido como Fenergan. (4)
O caso passou-se há vinte anos, quando Robert Jones tomou paracetamol durante cerca de 10 dias para aliviar as dores enquanto pintava a casa. Duas semanas mais tarde reparou que estava com problemas ao nível da memória de curta e de longa duração. Gradualmente estes problemas melhoraram mas, dez anos mais tarde, a mesma sequência repetiu-se. Isto despertou a sua curiosidade e começou à procura de uma eventual ligação entre o paracetamol e a DA. O resultado da sua investigação foi um artigo publicado na Medical Hypothesis em 2001. (5) Não teve grande impacto pelo que recentemente escreveu outro: O alinhamento relativo dos historiais de certos analgésicos e da doença de Fischer-Alzheimer (F-DA) revela factores de risco farmacológico associados? Mas desta vez a comunicação nem sequer foi aceite por uma revista médica. (6)

A cronologia da DA e do paracetamol

O termo doença de Alzheimer foi cunhado em 1910 para uma forma pouco habitual de demência de início precoce. Tinha sido reconhecida de forma independente em 1901 por Oskar Fischer em Praga e, em seguida, por Alois Alzheimer em Frankfurt. O primeiro doente de Fischer faleceu em 1903; o de Alzheimer em 1906. O córtex de cada doente apresentava lesões raras semelhantes a placas. Ambos publicaram as suas descobertas em 1907. Apesar de uma busca intensa, antes de 1907 só tinham sido descobertos 12 casos de placas em doentes com demência. Nos 5 anos seguintes, foram descobertos 115 casos novos dos quais Fischer descreveu 56.
Comparemos a cronologia destes casos que conduziram ao reconhecimento e à definição da DA com a introdução e o uso da fenacetina. Tanto a fenacetina como o paracetamol foram experimentados pela primeira vez em doentes em 1887. Nessa altura, a fenacetina tornou-se o fármaco preferido e as suas vendas estabeleceram a Bayer como uma das mais importantes empresas farmacêuticas. Inicialmente, alguns médicos recomendavam doses muito elevadas. O uso da fenacetina difundiu-se em grande escala a nível internacional como resultado da pandemia de gripe asiática de 1889-90. Ao mesmo tempo, tornou-se também aparente a sua toxicidade renal.
Comparando as linhas temporais, vemos que a introdução e o uso generalizado da fenacetina precederam em uma ou duas décadas o aparecimento súbito e a disseminação explosiva da DA. Além disso, estas vítimas iniciais da DA revelavam, geralmente, os danos renais característicos do uso excessivo da fenacetina. Outra indicação de uma eventual ligação causal é o facto estatístico de o uso de paracetamol e a incidência de DA serem, presentemente, quase duas vezes mais elevados nas mulheres do que nos homens.
Inicialmente, a fenacetina e mais tarde o paracetamol eram principalmente utilizados e produzidos nos países industrializados e é aí que a DA começou por se desenvolver. Mas em anos mais recentes (2008), a produção parou na Europa e está agora baseada principalmente na China e na Índia, que actualmente têm também as taxas de crescimento mais elevadas previstas para a DA. A produção mundial anual estimada de paracetamol é de cerca de 145.000 toneladas. É uma quantidade tremenda de comprimidos para engolir e, à dose máxima de 4 g/dia, suficiente para controlar a dor crónica de cerca de 100 milhões de pessoas. Mostra-nos também o que poderão vir a ser as taxas de incidência da DA; em 2010, existem cerca de 35 milhões de casos de DA em todo o mundo.
Até agora, as indicações são no sentido de que é necessário um elevado consumo de paracetamol durante períodos prolongados para suscitar o desenvolvimento da DA. Com 51%, descobriu-se que o uso de paracetamol em doentes com demência era mais elevado do que com 21% nos indivíduos de controlo sem demência. Nalguns estudos mais recentes, a aspirina e outros AINE tiveram um efeito moderadamente protector no desenvolvimento da DA, mas o uso de paracetamol durante mais de 2 anos aumentou o risco em cerca de 50%. No entanto, tratou-se de estudos de curta duração e não foi especificado se o uso de paracetamol era ocasional e ligeiro ou crónico e pesado. (6)

Factores contributivos

Podemos assumir que o risco de desenvolvimento da DA depende de vários factores, incluindo o consumo de paracetamol ao longo da vida, a capacidade de desintoxicação da substância pelo fígado e de excreção dos resíduos pelos rins. Por conseguinte, é possível prever que uma pessoa com danos hepáticos ou renais, ou sobrecarregada com a ingestão de outros fármacos, ou exposta a mercúrio, desenvolva DA com doses muito inferiores às de uma pessoa que seja razoavelmente saudável e que normalmente não utilize outros fármacos.
Há três vias metabólicas nas quais o fígado pode desintoxicar o paracetamol e uma destas vias pode produzir um metabolito tóxico que se pode acumular com consumos elevados e com certas condições genéticas e metabólicas. É de esperar, portanto, que a dose acumulada de paracetamol que pode desencadear a DA varie muito de pessoa para pessoa.
Além disso, não há motivos para crer que o paracetamol possa ser o único fármaco ou produto químico no ambiente que pode causar danos cerebrais do tipo DA. Não só os fármacos e os produtos químicos individualmente mas também as suas combinações podem causar ou contribuir para a DA. Não sabemos nada sobre isto, até agora ninguém investigou.
Um exemplo revelador é a descoberta "acidental" de que pequenas quantidades do herbicida vulgar paraquat e do fungicida maneb são aparentemente inofensivas quando administradas a animais isoladamente, mas quando dadas em conjunto a ratos e ratinhos, mesmo em doses muito baixas, produzem os sintomas da doença de Parkinson. Estes produtos químicos são muito utilizados na agricultura e podem manter-se presentes como resíduos das culturas. Segundo afirmou o chefe da equipa de investigação: "Ninguém considerou os efeitos de estudar em conjunto alguns destes compostos que, tomados isoladamente, pouco efeito têm. Isto tem implicações enormes," e "é um problema gigantesco começar a pensar sobre uma série quase infinita de misturas de produtos químicos, em vez de pensar no risco que um só produto químico pode representar". (7)
Quem sabe se os resíduos de paraquat e maneb também causam ou contribuem para o desenvolvimento da DA? Quem é responsável por descobrir e permitir apenas combinações seguras de fármacos e produtos químicos na nossa cadeia alimentar? É evidente que a forma segura de minimizar as nossas hipóteses de desenvolvermos a DA consiste em minimizar a nossa exposição a todos os fármacos e produtos químicos questionáveis! Foi recentemente revelado que até mesmo a toma ocasional de medicamentos relativamente inofensivos para o tratamento da insónia e da ansiedade aumenta o risco de mortalidade em 36%, e os AINE de uso generalizado aumentam o risco de acidente vascular cerebral até 86% ao mesmo tempo que aumentam a taxa de mortalidade geral (8).
Temos agências de saúde governamentais que, supostamente, deviam garantir a segurança dos medicamentos. Até agora, após mais de cem anos de uso médico, não foram efectuadas nenhumas verificações de segurança adequadas à fenacetina ou ao paracetamol, especialmente no que diz respeito à possibilidade de causarem ou contribuírem para a DA.
Na realidade, também não foram efectuadas verificações de segurança adequadas a outros fármacos. O que se exige às empresas farmacêuticas é apenas a realização de uns estudos de curta duração com medicamentos isolados e muitas vezes em indivíduos saudáveis. A partir desses estudos o sistema médico deduz, como por magia, que esses medicamentos são depois seguros quando utilizados por períodos prolongados ou ao longo da vida, e/ou se forem utilizados por pessoas com deficiências ao nível do funcionamento do fígado ou dos rins, e/ou com capacidades metabólicas ou desintoxicantes reduzidas, e/ou quando utilizados combinados com vários outros medicamentos e produtos químicos. Nalguns casos, os medicamentos podem ser suspensos ou retirados ao fim de algumas décadas, após a morte desnecessária de um número suficiente de doentes, mas em geral ninguém sabe qual é a morbidade ou a mortalidade causada pelo uso prolongado dos medicamentos em várias combinações para tratar problemas diferentes.
Uma categoria de medicamentos que causam frequentemente deterioração ou perda de memória são as estatinas prescritas para baixar os níveis de colesterol. O Dr. Graveline, astronauta da NASA, médico aeronáutico e médico de família, escreveu que sofreu uma perda total temporária de memória ao fim de seis semanas a tomar Lipitor. Recolheu declarações de outras pessoas que tinham sido afectadas da mesma maneira. Foi sugerido que os níveis altos ou elevados de colesterol protegem o cérebro de deterioração. (9)
Outras causas frequentemente apontadas ou que contribuem para o desenvolvimento da DA são a falta de ácidos gordos ómega-3 de cadeia longa, especificamente o DHA; o mercúrio das amálgamas dentárias, marisco e vacinas, e o alumínio das panelas, folha de alumínio de cozinha, alimentos processados, alimentos assados, pó para levedar, bebidas fermentadas, água de beber, alguns antiácidos e antitranspirantes. Faz-se referência a outros factores como o chumbo, os telemóveis, os solventes, fungos e parasitas, o açúcar, a água cloretada, os anestésicos inalantes e as excitotoxinas (por exemplo, MSG). Encontra-se um bom resumo destes factores com algumas referências em Alzheimer's Disease: On Suggested Causes and Cures. (10)
Bernard Windham (perito em bio-estatística) recolheu centenas de referências científicas sobre os efeitos tóxicos do mercúrio e também do alumínio como causa da DA e de outras doenças neurológicas e autoimunes. De acordo com essas referências, um dos principais factores da neurotoxicidade do mercúrio são os níveis reduzidos de glutationa peroxidase e superóxido dismustase que conduzem ao aumento da peroxidação lipídica no cérebro. Basta alguns microgramas de mercúrio para perturbar severamente as funções celulares. O mercúrio também se acumula nas mitocôndrias e interfere com as suas funções vitais, especialmente ao inibir as enzimas do citocromo C e ao reduzir o fornecimento de energia ao cérebro. (11)
Relativamente ao mercúrio e ao alumínio existentes nas vacinas podemos ler o seguinte: "Um estudo envolvendo pessoas que apanharam regularmente vacinas da gripe concluiu que, no caso de uma pessoa ter apanhado cinco vacinas da gripe consecutivas entre 1970 e 1980 (os anos estudados), as suas hipóteses de contrair a doença de Alzheimer são dez vezes maiores do que se só tivesse apanhado uma vacina ou não tivesse apanhado vacina nenhuma". (12)

A cura da niacinamida

Num estudo em ratinhos com DA induzida, a sua memória total foi reposta após o tratamento durante quatro meses com o equivalente à dose humana de 2000 a 3000 miligramas de niacinamida, também designada por nicotinamida ou vitamina B3. A niacina ou ácido nicotínico também pertence a este grupo mas tende a induzir rubor e algumas pessoas poderão mostrar relutância em tomá-la, embora seja a forma recomendada de reduzir o colesterol e os triglicéridos no sangue.
"Cognitivamente, eles (os ratinhos) foram curados", comentou o investigador principal. "A vitamina impediu completamente o declínio cognitivo associado à doença, repondo-os no nível em que se encontrariam se não tivessem tido a patologia". Além disso, a niacinamida melhorou também a memória dos ratinhos sem DA. Actualmente, há vários ensaios em curso com niacinamida envolvendo seres humanos. (13)
Não constitui verdadeiramente uma surpresa que a vitamina B3 seja benéfica pois também actua em muitas outras situações, como por exemplo melhorar ou normalizar a esquizofrenia, problemas de senilidade, artrite, hiperactividade ou dificuldades comportamentais e de aprendizagem nas crianças, problemas de colesterol, cancro, dermatite, diabetes juvenil, fadiga e falta de energia (14). A razão pela qual uma única vitamina consegue ajudar em todos estes problemas é o seu papel essencial como coenzima na produção de energia celular oxidativa.
Se certas zonas do cérebro ou do organismo estiverem congestionadas com produtos residuais metabólicos ou se, por outros motivos, tiverem um fornecimento de sangue reduzido, a produção de energia nessa parte do organismo é reduzida. O cérebro precisa de 20% da nossa energia total para funcionar adequadamente e, portanto, é especialmente sensível à falta de energia.
Uma indicação do grau de envelhecimento biológico é a quantidade de ácido láctico que se acumula no cérebro. É especialmente acentuado com as doenças degenerativas do cérebro como a DA e a doença de Parkinson (15). O ácido láctico forma-se quando a produção de energia oxidativa nas mitocôndrias, as fontes de energia no interior das células, diminui. Na DA, demonstrou-se que as enzimas dependentes da niacinamida são deficientes (16). Levar mais niacinamida às células congestionadas do cérebro ajuda a acelerar a produção de energia e deixa essas células funcionar de uma forma mais normal.
Poderá haver um motivo adicional especificamente relacionado com o paracetamol na sua função como antipirético. Isto significa que o paracetamol baixa a temperatura do corpo e pode fazê-lo baixando a temperatura numa parte específica do cérebro reduzindo o metabolismo energético nessa zona. A niacinamida tem o efeito oposto uma pessoa que não produz calor corporal suficiente e que sente facilmente frio quando tem as mãos e os pés frios, pode muitas vezes melhorar ou solucionar este problema tomando doses elevadas de suplementos de niacinamida.
Contudo, mesmo que a niacinamida funcione tão bem nos seres humanos como nos ratinhos, é pouco provável que seja uma solução permanente. Na maioria das situações referidas, é necessário manter as doses elevadas indefinidamente ou até à remoção do bloqueio primário da produção de energia. Isto é semelhante a fornecer triglicéridos de cadeia média (MCT) a partir do óleo de coco. A Dra. Mary Newport (http://www.coconutketones.com/ ehttp://www.coconutketones.com/WhatIfCure.pdf) demonstrou que os cetoácidos formados a partir de MCT podem ser utilizados pelo cérebro como combustível alternativo na DA.

Outras medidas úteis

A niacinamida funciona melhor quando se fornecem também outras vitaminas do grupo B em doses menores, como por exemplo tomar um complexo B com a maioria das refeições. Além disso, a vitamina B12 é especialmente útil. Nos estudos sobre a DA, a vitamina B12 tem sido frequentemente testada em conjunto com o ácido fólico e a vitamina B6.
Estas vitaminas B controlam os níveis do aminoácido homocisteína no sangue. A homocisteína forma-se durante a conversão do aminoácido metionina no aminoácido funcional cisteína. Quando há deficiência destas vitaminas, acumulam-se níveis elevados de homocisteína que estão associados ao risco acrescido de DA. A administração de suplementos destas vitaminas pode reduzir para metade a velocidade de encolhimento cerebral nos idosos com problemas ligeiros de memória. Aqueles que tinham a velocidade de encolhimento mais lenta obtiveram melhores resultados nos testes cognitivos. (17)
No entanto, a vitamina B12 é mal absorvida, especialmente pelos idosos. Quem não quiser apanhar regularmente injecções de B12 pode mastigar um comprimido e mantê-lo debaixo da língua o máximo de tempo possível, ou dissolvê-lo numa pequena quantidade de água morna de forma a fazer uma pasta e friccioná-la dentro das narinas para ser absorvida. Se isto for feito diariamente, só é necessário utilizar uma pequena quantidade. Melhor do que o ácido fólico dos comprimidos é o folato das folhas verdes ou os respectivos sumos.
Outras vitaminas e minerais benéficos são quantidades elevadas das vitaminas C, D (luz do sol) e E (natural), magnésio, zinco, iodo e selénio. A lecitina, o gingko biloba e a curcuma são benéficos para o cérebro e para o fígado, enquanto a cafeína estimula a actividade cerebral. Num suplemento recente do Journal of Alzheimer's Disease referia-se que o consumo de quantidades moderadas de cafeína abrandava o declínio cognitivo associado ao envelhecimento, assim como a incidência de DA (18).
A acetil-L-carnitina ou ALCAR (experimentar 1 a 2 g/dia) aumenta a produção de energia fornecendo ácidos gordos às mitocôndrias e melhora a saúde das mesmas ajudando a eliminar os resíduos gordos. Aumenta também a produção do importante neurotransmissor acetilcolina. Antes de os doentes com Alzheimer sentirem falta de memória, os neurónios do cérebro já foram danificados durante muitos anos devido ao facto de as suas mitocôndrias estarem congestionadas com resíduos de proteínas e de gordura (19).
O ácido gordo ómega-3 DHA (ácido docosa-hexaenóico) é o ácido gordo mais abundante no cérebro. As pessoas com danos hepáticos (como os resultantes do paracetamol) perderam a capacidade de o sintetizar a partir do ácido alfa-linolénico que é mais frequente. Por conseguinte, os suplementos de DHA tendem a ser benéficos, mas é necessário administrá-los juntamente com vitamina E protectora uma vez que o DHA oxidado pode danificar o cérebro.
Outros estudos revelam que uma dose baixa de um certo canabinóide, um componente da marijuana, inverteu a perda de memória em ratos mais velhos. Esses ratos velhos obtiveram melhores resultados nos testes de memória e apresentaram menos células cerebrais mortas. Descobriu-se também que as pessoas que fumaram regularmente marijuana nos anos 60 e 70 raramente desenvolvem a doença de Alzheimer. Estudos de investigação anteriores (2006) revelaram que o THC, o ingrediente activo da marijuana, pode abrandar a formação de "placas de Alzheimer" no cérebro mais do que quaisquer medicamentos comerciais. O THC também bloqueia os agregados de proteína que inibem a memória e a cognição nos doentes com DA. (20) Estes efeitos benéficos dos canabinóides podem ser significativos uma vez que se demonstrou que o paracetamol actua bloqueando os nossos canabinóides internos no cérebro.
Para melhorar o fornecimento de sangue ao cérebro, é benéfico deitarmo-nos com frequência durante períodos prolongados com a cabeça mais baixa do que o coração, como por exemplo sobre uma tábua inclinada ou levantando os pés da cama com tijolos.

A verdadeira cura

A investigação médica mostra claramente que um dos principais factores do desenvolvimento da DA são as grandes quantidades de proteínas anormais depositadas nos neurónios e noutras zonas do cérebro. Além disso, há também resíduos lipídicos oxidados e metais tóxicos. Não há dúvida que estas acumulações de resíduos mais ou menos tóxicos vão limitar imenso o fornecimento de nutrientes, a remoção de resíduos e a produção de energia nas zonas afectadas do cérebro.
Enquanto a medicina convencional continua à procura de tecnologias e medicamentos novos e melhores, para a medicina natural este é um problema normal com uma solução há muito tempo comprovada. Essencialmente, todas as doenças degenerativas crónicas revelam o mesmo quadro de produtos residuais metabólicos e tóxicos acumulados que obstruem o funcionamento normal das células e dos órgãos. A principal diferença entre a variedade de doenças reside no órgão ou na parte do corpo que é mais afectado e na forma como as funções do organismo são afectadas.
O processo pelo qual as células se degradam e reciclam materiais gerando aminoácidos que podem ser reutilizados tem a designação de autofagia. É um componente essencial da sobrevivência e da defesa das células contra os organismos invasores. Mesmo os investigadores convencionais percebem que a remoção dos resíduos é a cura potencial e que a restrição calórica incentiva a autofagia, mas é mais lucrativo procurar medicamentos ou soluções tecnológicas para o fazerem (21).
Se as células afectadas conseguissem decompor as placas obstrutivas, as hipóteses de recuperar da DA aumentariam muito. Segundo explicou um investigador: "Embora ainda não compreendamos completamente como é que estas doenças se desenvolvem, sabemos que as proteínas se agregam e formam uma acumulação de placas nos neurónios dos doentes afectados. Se conseguíssemos orientar a capacidade da própria célula para decompor os produtos residuais contra as placas, podíamos impedir a sua formação e eventualmente interceptar o desenvolvimento destas e de outras doenças". (22).
Além disso, a maioria das doenças crónicas e autoimunes estão associadas à presença de micróbios pleomórficos ou de parede celular deficiente, nos tecidos afectados, e há indicações de que o mesmo se passa com a DA. Por exemplo, ao utilizarem experimentalmente um medicamento que está aprovado para a imunodeficiência e para as doenças autoimunes, os investigadores obtiveram resultados muito melhores do que com qualquer outro medicamento aprovado e utilizado para o tratamento da DA (23). Isto revela os potenciais benefícios de tratar a DA como uma doença autoimune. Para uma explicação mais pormenorizada, ver o meu artigo How to Overcome Chronic and Autoimmune Diseases (24).
Embora a purificação seja difícil mesmo para as pessoas determinadas que querem melhorar a sua saúde, ainda o é mais para os doentes com DA e para as pessoas que deles cuidam. No entanto, é a única maneira, e alguns prestadores de cuidados ou mesmo pessoas com sintomas precoces poderão querer tentar. Portanto, aqui fica uma descrição básica de um programa holístico.
Passo 1: Evitar ou minimizar os factores que foram referidos como causadores da doença ou contribuindo para a causar, por exemplo, todas as obturações com amálgamas contendo mercúrio devem ser retiradas, de preferência por um dentista holístico. Reduzir gradualmente todos os medicamentos para o mínimo absoluto, os alimentos devem estar o mais livres possíveis de aditivos ou resíduos químicos.
Passo 2: Introduzir gradualmente vitaminas, minerais e outros remédios referidos como sendo benéficos, especialmente remédios e métodos que melhorem as funções hepáticas e a circulação de sangue para o cérebro. Experimentar 500 mg de niacinamida com cada refeição, eventualmente duplicar a dose. Se a terapêutica com niacinamida for razoavelmente bem sucedida, será muito mais fácil seguir todo o programa.
Passo 3: Monitorizar a acidez da urina e tentar mantê-la próxima do pH 7. Se for quase sempre demasiado ácida, administrar mais agentes de alcalinização, incluindo bicarbonato de sódio (não dar próximo das refeições) e citrato de potássio. Se o organismo estiver demasiado alcalino, pH superior a 7, e a pele insensível a substâncias irritantes como picadas de insectos, administrar mais ácido ascórbico e suplementos de ácido clorídrico com as refeições.
Passo 4: Adoptar gradualmente uma dieta de alta qualidade (25).
Passo 5: Utilizar quelação oral para remover o mercúrio e o alumínio. São necessários compostos de enxofre para desintoxicar o fígado. Se não forem bem tolerados, adicionar um suplemento de molibdénio. Um dos quelantes mais potentes é o ácido alfa-lipóico (também designado por ácido tióctico), que é melhor combinado com extracto de cardo mariano. A chlorella (em pó, parede celular quebrada) impede a reabsorção dos metais expelidos dos intestinos. Igualmente úteis são o MSM, a N-acetilcisteína, o alfa-tocoferol e o ácido ascórbico. Poderá adicionar também outros quelantes do mercúrio obtidos na Internet ou utilizar o Protocolo Klinghardt para a Eliminação de Neurotoxinas (26).
Passo 6: Para reduzir ou eliminar problemas microbianos experimentar uma forma ligeira do Ultimate Cleanse (27) com especial incidência na utilização de alimentos fermentados com ácido láctico, especialmente legumes fermentados como a sauerkraut genuína.
Passo 7: É necessária uma série de limpezas à base de alimentos crus frescos para remover os produtos residuais tóxicos e metabólicos do cérebro. Esta é a parte mais difícil e tem de ser feita suavemente, aumentando gradualmente de intensidade. Quando não se come o suficiente, o organismo começa a processar, digerir e eliminar os seus produtos residuais mas só se tiver vitalidade suficiente, a qual se consegue obter da melhor forma através de sumos frescos de erva de trigo e erva de cevada, assim como de sementes germinadas (feijão mungo, lentilhas). Além disso, são úteis as enzimas que digerem as proteínas, por exemplo, bromelina e papaína (28).

Perspectivas

O ideal seria que os governos incentivassem e apoiassem a criação de sanatórios e health farms (estâncias de recuperação física) para o tratamento holístico de doentes com DA e outras doenças crónicas. Mas, infelizmente, as agências de saúde governamentais estão firmemente ligadas à medicina dos medicamentos e têm um longo historial de supressão da medicina natural. A título de exemplo temos a perseguição dos terapeutas holísticos do cancro (29) e a destruição intencional da Pan Pharmaceuticals na Austrália (30).
É evidente, portanto, que qualquer tentativa para a criação de centros de cura comunitários tem de começar ao nível de base e progredir com muito cuidado. Existe um modelo para estes centros no movimento iniciado por Ann Wigmore na década de 1960 que conduziu à criação dos Hippocrates Health Centers. Nesses centros, os visitantes podiam desintoxicar-se e curar-se através de um programa de alimentos crus à base de sumo fresco de erva de trigo e sementes germinadas. Este movimento incluía os centros urbanos e health farms [quintas da saúde]. Seria óptimo se este movimento ou algo semelhante pudesse ser reavivado e disseminado pelo mundo inteiro.

REFERÊNCIAS
(1) http://en.wikipedia.org/wiki/Paracetamol - on this page you find references for the mentioned statements
(2) http://www.pkdiet.com/pdf/pkdpain/australia78.pdf
(3) http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0140673671925761
(4) http://www.health-science-spirit.com/phenergan.html
(5) www.lycaeum.org/research/researchpdfs/2001_jones_1.pdf
(6) http://www.commonsenseincancer.co.uk/images/paracetamol-azheimer.pdf with references for the mentioned statements
(7) http://www.mindfully.org/Pesticide/Paraquat-Maneb-Parkinsons.htm
(8) http://www.medicalnewstoday.com/articles/200649.php and http://circoutcomes.ahajournals.org/content/3/4/395.full
(9) http://www.spacedoc.net/lipitor.htm and http://www.spacedoc.net/alzheimers_statins.htm
(10) http://www.healingcancernaturally.com/alzheimers-disease-causes.html
(11) http://www.flcv.com/ms.html
(12) http://www.flcv.com/alzhg.html
(13) http://alzheimers-review.blogspot.com/2010/08/niacinamide-vitamin-b3-may-prevent.html
(14) http://www.doctoryourself.com/hoffer_niacin.html
(15) http://www.sciencedaily.com/releases/2010/11/101102083646.htm
(16) http://dx.doi.org/10.1016/0304-3940(85)90094-1
(17) http://www.sciencedaily.com/releases/2010/09/100912213050.htm
(18) http://www.sciencedaily.com/releases/2010/05/100517111937.htm
(19) http://www.naturalnews.com/015553.html
(20) http://alzheimers-review.blogspot.com/2009/11/medical-marijuana-as-effective.html
(21) http://www.sciencedaily.com/releases/2007/12/071214144956.htm
(22) http://www.sciencedaily.com/releases/2010/05/100525140952.htm
(23) http://www.sciencedaily.com/releases/2010/04/100413170705.htm
(24) http://www.health-science-spirit.com/autoimmune.htm
(25) http://www.health-science-spirit.com/HF2-2.html
(26) http://www.hbci.com/~wenonah/new/9steps.htm
(27) http://www.health-science-spirit.com/ultimatecleanse.html
(28) http:/www.health-science-spirit.com/HF1-3.html
(29) http://www.health-science-spirit.com/cancerpersecution.html
(30) http://www.theage.com.au/national/pan-founder-wins-50m-payout-20080814-3ve4.html
Walter Last
http://www.health-science-spirit.com/paracetamol.htm

Fonte: Jornal da Ciência
[Estudo] Staggered overdose pattern and delay to hospital presentation are associated with adverse outcomes following paracetamol-induced hepatotoxicity[Estudo] Overdose pattern and outcome in paracetamol-induced acute severe hepatotoxicity
[Estudo] Patients with acute liver failure listed for super-urgent liver transplantation in France: Re-evaluation of the clichy-villejuif criteria.
Bulas.med.br – Paracetamol
Terapia Floral On-Line – Paracetamol: Estudo mostra que o medicamento é um dos maiores causadores de lesões no fígado
http://noticias.r7.com/
https://www2.ufmg.br
http://saude.acordem.com/