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sábado, 24 de dezembro de 2016

Investigadores do Minho desenvolvem um GPS para detectar pedras nos rins

O procedimento usa dois sensores para descobrir onde está o cálculo renal em metade do tempo dos métodos habituais. Prevê-se que comece a ser aplicado em doentes a partir de 2017.

No Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), na Universidade do Minho, em Braga, foi desenvolvido um método para encontrar pedras nos rins com a ajuda de sensores. Estima-se que o novo método, que está a ser desenvolvido nos últimos anos, chegue ao Hospital de Braga em 

A pedra nos rins afecta cerca de 55 milhões de adultos na Europa, segundo dados de 2012 da Associação Europeia de Urologia (EAU, na sigla em inglês). E desde 1982 o número de pessoas afectadas duplicou. O que está a causar isso? As alterações no estilo de vida, que levaram ao aumento da obesidade e das síndromes metabólicas. A maioria dos afectados são homens, mas a mudança dos hábitos de vida também está a provocar mais cálculos renais nas mulheres, de acordo com a Associação Portuguesa de Urologia.

“Na Europa, estima-se que cerca de 5% da população tenha litíase renal [presença de pedras nos rins]. Embora não existam estatísticas reais sobre a prevalência desta doença em Portugal, calcula-se que seja semelhante a outros países europeus, nomeadamente Espanha, onde a prevalência é de cerca de 5%”, indica-nos Emanuel Carvalho Dias, um dos urologistas do ICVS responsáveis pelo novo método de remoção de pedras nos rins.

Mas o que são estas pedras? São estruturas sólidas provocadas pela cristalização nos rins de minerais ou sais de ácidos. Depois, de formadas, podem manter-se no rim ou descer pelo tubo que faz uma ligação à bexiga, o uréter. Se em muitos casos a pedra desaparece sem qualquer intervenção, em cerca de 20% dos casos causa uma dor forte e tem de ser realizada uma cirurgia.

No método convencional, para se remover a pedra dos rins, é necessário usar uma agulha que atravessa a pele, assim como fazer radiografias. “Torna-se difícil conseguir picar o rim e tirar as pedras maiores”, diz ao PÚBLICO Emanuel Dias sobre as dificuldades encontradas numa cirurgia.
Testes em porcos

Como vai ser então utilizado o novo método? Depois de aplicar uma anestesia, usam-se dois sensores: um electromagnético, que funciona com ondas pulsadas de baixa frequência e que penetra no rim, e outro externo. O primeiro sensor é colocado dentro do rim através de um ureterorrenoscópio flexível, um instrumento que penetra na uretra, na bexiga e segue até ao rim. Por fim, este sensor interno emite um sinal vermelho, que e visível num ecrã assinalando assim o local onde deve ser feita a picada. Por fora, os médicos utilizam o segundo sensor, o externo, que está sempre a emitir um sinal verde. Quando os pontos dos dois sensores se interceptam, é então o momento de fazer a picada com a agulha. 
Foto O método a ser aplicado DR

A ajudá-los, os urologistas têm um sistema de navegação e o ecrã onde surgem os pontos a três dimensões obtidos pelos sensores. “É como se fosse o GPS da pedra nos rins”, afirma Emanuel Dias. Encontrada a pedra, é necessário destruí-la. Aqui o método passa a ser o tradicional e já conhecido: o processo ultra-sónico.

Neste novo método, além de se simplificar o processo de remoção da pedra, pois o cálculo é detectado de forma precisa, o paciente não fica exposto aos raios X e também se evitam muitas hemorragias associadas à cirurgia. “Este é um método completamente novo”, afirma Emanuel Dias, que desenvolveu o trabalho em conjunto com os investigadores Estevão Lima e João Vilaça, também do ICVS.

A precisão deste método permite assim que a cirurgia demore menos tempo do que o método convencional. “O tempo da cirurgia encurta. Passa a demorar em média meia hora, enquanto uma cirurgia normal dura duas horas”, aponta o urologista.

Até agora, o método encontra-se em fase pré-clínica, tendo sido testado em cerca de 20 porcos. O projecto, que tem sido apresentado em congressos internacionais, teve um artigo publicado na revista The Journal of Urology, em 2013. E esta terça-feira foi um dos projectos divulgados no Roteiro da Ciência, que Carlos Moedas, comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação, fez pelo Minho. Mas as novidades para os doentes podem surgir “em breve”, refere Emanuel Dias: em 2017, a equipa de investigadores espera que o método comece a ser aplicado no Hospital de Braga.

As pedras nos rins podem ser evitadas. Ingerir muitos líquidos e ter uma alimentação saudável com substâncias inibidoras – como o arroz, a batata, a clara de ovo e frutas, uvas ou pêras – pode ajudar.

big-brother-agora-inclusive-os-fones-de-ouvido-podem-nos-espiar


Investigadores israelense divulgaram um novo "malware" que pode transformar os fones, os quais utilizamos para ouvir música ou filmes, em um microfone que pode espiar-nos.

Os fones de ouvido conectado a um dispositivo podem funcionar como microfones, como demonstraram os investigadores da Universidade David Ben Gurion de Israel, informa o The Independent. Os falantes dos fones de ouvido transformam os sinais eletromagnéticos em ondas sonoras através das vibrações com o uso de uma membrana, que também pode funcionar de forma inversa, capturando as vibrações do som e tornando-as de novo em sinais eletromagnéticos.

Para provar que este truque é verdadeiro, os investigadores israelenses usaram o programa de codificação de áudio RealTek, o qual converte o canal de saída do computador em um canal de entrada e permite gravar áudio quando os fones de ouvido permanecem conectados ao computador. Os investigadores afirma que o "malware" é compatível com praticamente qualquer sistema operacional, seja Windows ou IOS.

"As pessoas não pensam nesta vulnerabilidade da privacidade", disse Mordechai Guri, autor principal do experimento, acrescentando que "você pode ser espionado inclusive se o microfone do computador for retirado".

Leia mais: http://www.anovaordemmundial.com/2016/12/big-brother-agora-inclusive-os-fones-de-ouvido-podem-nos-espiar.html#ixzz4TlsOoDaG

MUÇULMANOS MARCHAM EM LONDRES EXIGINDO UM CALIFADO


Cerca de mil muçulmanos marcharam pelas ruas de Londres gritando ‘Allahu Akbar’ pela segunda vez em uma semana. Eles fizeram uma série de protestos para exigir um califado islâmico. Ficaram concentrados em frente à embaixada da Síria, onde criticaram a participação do Reino Unidos na guerra.

Dias depois, em nova manifestação pública, cerca de 400 muçulmanos britânicos viajaram para a capital, vindo de cidades do interior como Birmingham e Bradford. Os líderes que comandavam a marcha voltaram a criticar os EUA, culpando o país pela situação na Síria. Entre orações e cânticos, a multidão defendia o restabelecimento de um califado no Oriente Médio.

Havia uma enorme bandeira laranja que dizia “exércitos muçulmanos” e pedia a nomeação de um novo “khalifah rashidah” ​​– título dos quatro primeiros califas que sucederam Maomé. Outros empunhavam bandeiras pretas adornadas com escrita árabe, semelhantes às usadas pelo Estado Islâmico, e uma da Al Qaeda.

Um cartaz dizia: “Os exércitos muçulmanos marcham para a frente. Não tenha medo, a vitória está próxima”. Outro protestava: “Dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças muçulmanos estão à mercê do regime sírio sedento de sangue e seus aliados”.

A segunda marcha foi organizada pela organização Hizb ut-Tahrir, que fez a convocação através da internet apenas um dia antes. Também conhecido pelas iniciais HT, eles pregam um conflito ideológico direto com o Ocidente. Seus idealizadores acusam a Grã-Bretanha de liderar uma “campanha” contra os muçulmanos em todo o mundo.

Oficialmente, o grupo afirmava que o protesto era para demonstrar apoio a Aleppo. Palavras de ordem incluíam “EUA, você pagará!”. Nos últimos três meses os jihadistas do Estado Islâmico sofreram granes derrotas na Síria e no Iraque, tendo em Aleppo um de seus últimos redutos.

Os muçulmanos do Reino Unido fizeram um apelo aos demais seguidores do Islã na Europa: “Irmãos e irmãs, juntem-se a nós para levantarem a voz da verdade. Levantem sua voz pelos seus irmãos e irmãs na Síria”.

Segundo o jornal Express UK, o HT defende que os muçulmanos ocidentais lutem por uma “revolução islâmica” em seus países. “Os valores liberais – secularismo, direitos humanos e pluralismo – são rejeitados por não serem islâmicos e diferem da doutrina islamista”, alega o material de divulgação do HT.

A polícia acompanhou a marcha a distância. Em determinados momentos, tentaram controlar os mais exaltados. Ninguém foi preso.

Protesto muçulmano em Londres.
Enclaves islâmicos

Em nome da tolerância e do multiculturalismo, as autoridades britânicas não se manifestaram oficialmente sobre o ocorrido. As manifestações no centro de Londres ocorrem duas semanas após o Daily Mail revelar o crescimento de enclaves islâmicos no Reino Unido, berço do movimento missionário cristão moderno.

Em algumas partes da ilha, comunidades de muçulmanos vivem isolados do restante da sociedade. Raramente saem de seus bairros e possuem seus próprios conjuntos habitacionais, escolas e canais de televisão. Há, inclusive, “patrulhas da virtude”, comuns em países do Oriente Médio. Elas obrigam as mulheres a cobrirem a cabeça e censuram qualquer tipo de manifestações que não siga a sharia, lei religiosa baseada no Alcorão.

Esses islâmicos acreditam, por exemplo, que a maioria dos britânicos compartilhar de sua fé, pois a Grã-Bretanha é um país muçulmano onde 75% da população segue o Islã.

O levantamento indica que esses enclaves muçulmanos estão concentrados em áreas ao norte, como Bradford, Dewsbury e Blackburn. Oficialmente, o governo estuda maneiras de aumentar a ‘integração’ dessas pessoas com o restante do país.

Dados do último Censo, de 2011, indicavam que o número de muçulmanos no Reino Unido era menos de cinco por cento, enquanto os cristãos seriam quase 60%. Porém, as taxas de natalidade e afluxo de imigrantes, indicam que até 2050 o cristianismo será uma religião minoritária não só na Grã-Bretanha, mas também na França.

IMPLANTE DE CHIP NA MÃO É “SENSAÇÃO” NA AUSTRÁLIA


A Austrália pode se tornar o primeiro país no mundo a oferecer implantes de microchip em larga escala para sua população. Desde 2010, o governo do país analisa um plano potencial de usar chips RFID para modernizar seu sistema de saúde.

Este ano, a ideia parece ter começando a se popularizar, contudo a motivação não é resultado de uma campanha do governo. Através de propagandas que tentam mostrar como os microchips implantados na pele trazem vantagens, a procura espontânea aumentou.

O NEWS.com.au publicou recentemente um artigo intitulado “Australianos abraçam a tecnologia de microchip para serem super-humanos”.

Segundo o site, um dos mais importantes do país, centenas de australianos estão querendo se beneficiar da oportunidade de abrir portas, ligar luzes e acessar computadores apenas com um aceno de mão.

A “garota propaganda” é Shanti Korporaal, de Sydney, que implantou dois chips diferentes, do tamanho de um grão de arroz, um em cada mão. Em uma delas tem o controle de portas e portões, não precisando mais de chaves e senhas para acessar o computador ou o celular.

Até sua Vespa ela adaptou para funcionar com o programa. Na outra mão, o implante funciona como um cartão de visita, além de se comunicar com o smartphone, permite a geolocalização e armazena dados médicos complexos


Confira o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=nNPKswIl4y8
Junto com o marido, ela criou o “Chip My Life”, um serviço de distribuição de implantes que pretende expandir a ideia para todas as regiões da Austrália.

Embora ainda esteja focado no nicho de mercado dos que se interessa por tecnologia de ponta, eles apostam alto. Korporaal espera que dentro de alguns anos seus microchips possam ser configurados para pagar as contas e, quem sabe, acabar com a necessidade de dinheiro e cartões de crédito.

“A ideia de super-humanos apresentada por muitas histórias de ficção já é real”, comemora. Em sua entrevista para o site australiano, Shanti, 27 anos, afirma que sua família e amigos já estão com inveja de seu novo estilo de vida com microchip.

“Eu tive mais oposição a minhas tatuagens que em relação ao chip. Meus amigos estão com inveja”, garante.
1200 usuários até o momento

O médico Amal Graafstra, que injetou os chips em Shanti Korporaal, garante que já fez o mesmo em cerca de 1.200 australianos. Segundo ele, após anestesia local, a inclusão é feita em dois segundos.

Com preços variando entre US$ 80 a US$ 140, qualquer um pode aderir.

Essas crescentes comunidades de “biohackers”, que acreditam que podem usar tecnologia para melhorar a performance humana, não se limita à Austrália. Recentemente, uma empresa da Suécia ofereceu aos funcionários a opção de trocar seus crachás por chips que abririam portas e marcariam o “ponto”. Mais de 400 aceitaram a proposta.

Stonehenge da Amazônia",

O capataz de uma fazenda de gado num recanto distante da Amazônia brasileira, Lailson Camelo da Silva, derrubava árvores para transformar a floresta tropical em pasto, quando encontrou um estranho grupo de enormes blocos de granito.
"Eu não tinha ideia de que estava descobrindo o Stonehenge da Amazônia", disse Silva, 65, em um dia quente de outubro, enquanto olhava para o sítio arqueológico situado pouco ao norte da linha do equador. "Isso me fez perguntar: que outros segredos sobre nosso passado estão escondidos nas selvas brasileiras?"
Depois de conduzir testes de radiocarbono e realizar medições durante o solstício de inverno, estudiosos do campo da arqueoastronomia determinaram que uma cultura indígena dispôs os megalitos como um observatório astronômico há cerca de mil anos, ou cinco séculos antes do início da conquista europeia das Américas.
Suas descobertas, juntamente com outros achados arqueológicos no Brasil nos últimos anos --incluindo escavações gigantes na terra, restos de assentamentos fortificados e até redes de estradas complexas--, estão modificando opiniões anteriores de arqueólogos que afirmavam que a Amazônia tinha sido relativamente intocada por seres humanos, exceto por pequenas tribos nômades.Hoje alguns estudiosos afirmam que a maior floresta tropical do mundo era muito menos "paradisíaca" do que se imaginava, e que a Amazônia teria uma população de até 10 milhões de pessoas antes das epidemias e dos massacres em grande escala promovidos pelos colonizadores europeus.
No Estado do Amapá, pouco populoso, no norte do Brasil, as pedras encontradas por Silva perto de um rio chamado Rego Grande estão dando pistas sobre como os povos indígenas da Amazônia podem ter sido bem mais sofisticados do que supunham os arqueólogos no século 20.
"Estamos começando a montar o quebra-cabeça da história humana na bacia Amazônica, e o que descobrimos no Amapá é absolutamente fascinante", disse Mariana Cabral, uma arqueóloga da Universidade Federal de Minas Gerais, que com seu marido, João Saldanha, também arqueólogo, estudou o sítio do Rego Grande na última década.
No final do século 19, o zoólogo suíço Emílio Goeldi havia localizado megalitos --grandes pedras monumentais-- em uma expedição pela fronteira do Brasil com a Guiana Francesa. Outros estudiosos, incluindo a pioneira americana Betty Meggers, também encontraram esses sítios, mas afirmaram que a Amazônia era inóspita para assentamentos humanos complexos.Foi somente quando Silva, o ex-capataz da fazenda, encontrou as pedras enquanto derrubava a selva, nos anos 1990, que os estudiosos deram maior atenção às descobertas. Silva disse que viu o local pela primeira vez quando caçava porcos selvagens na adolescência, nos anos 1960, mas depois evitou a área.
"O lugar inicialmente parecia sagrado, como se não devêssemos estar ali", disse Silva, que hoje guarda o sítio do Rego Grande como zelador. "Mas era impossível não vê-lo durante o desmatamento nos anos 1990, quando a prioridade era queimar árvores."
Há cerca de dez anos, depois de conseguir verbas públicas para cercar as pedras, arqueólogos brasileiros liderados por Cabral e Saldanha começaram a escavar o local, que tem a forma aproximada de um círculo. Eles logo identificaram um trecho de um rio a cerca de 3 km de onde podem ter sido retirados os blocos de granito.
Também encontraram urnas fúnebres de cerâmica, sugerindo que pelo menos parte do Rego Grande pode ter sido um cemitério, enquanto colegas do Instituto de Pesquisa Científica e Tecnológica do Amapá descobriram que uma das pedras altas parecia estar alinhada com o trajeto do sol durante o solstício de inverno.
Depois de identificar outros pontos no lugar onde as pedras podiam ser associadas ao movimento solar, os pesquisadores começaram a montar uma teoria de que Rego Grande pode ter servido a várias funções cerimoniais e astronômicas ligadas aos ciclos agrícolas ou de caça.
Cabral disse que Rego Grande e uma série de outros sítios megalíticos menos elaborados encontrados no Amapá também podem ter servido como marcadores para caçadores ou pescadores em uma paisagem que estava sendo transformada pelos povos amazônicos há um milênio.
Outros estudiosos dizem que talvez seja necessária mais informação sobre Rego Grande para situá-lo no reino dos sítios pré-históricos claramente concebidos para observações astronômicas.
"Vimos muitas alegações semelhantes, mas é preciso mais que um círculo de pedras de pé para ter um Stonehenge", disse Jovita Holbrook, acadêmica de física e astronomia cultural na Universidade do Cabo Ocidental, na África do Sul, citando a necessidade de mais descobertas sobre as características de Rego Grande e como o local era usado pelo povo que o construiu.
Por enquanto, Rego Grande, que a população local já chama de o Stonehenge da Amazônia, continua enigmático. Pedaços de utensílios cerâmicos juncam o solo como se oferecessem pistas sobre o lugar, que dá a sensação de uma peça de arte conceitual contemporânea. Os pesquisadores ainda tentam determinar como Rego Grande se encaixa nas visões em evolução da história humana na Amazônia.Representantes dos palikur, um povo indígena que vive no Amapá e na Guiana Francesa, apresentaram-se recentemente dizendo que seus ancestrais frequentavam o Rego Grande. Mas os arqueólogos são cautelosos sobre essas ligações, enfatizando que muita coisa pode mudar nas sociedades humanas ao longo de milhares de anos.
Cabral, a arqueóloga que passou anos estudando Rego Grande, disse que as evidências de grandes assentamentos são raras, em comparação com outros sítios na Amazônia como Kuhikugu, nas cabeceiras do rio Xingu, onde pesquisadores traçaram paralelos com as lendas que cercam a mítica Cidade Perdida de Z, uma antiga atração irresistível para exploradores e aventureiros.
De qualquer modo, John McKim Malville, um físico solar da Universidade do Colorado que escreve extensamente sobre arqueoastronomia, enfatizou como o campo está deixando de se concentrar exclusivamente nas funções astronômicas para fazer interpretações mais holísticas, incluindo as cerimônias e rituais de antigas culturas.
Nesse sentido, o sítio de Calçoene oferece uma visão intrigante, embora críptica, do passado da Amazônia.
"As pedras de Rego Grande são extraordinárias e, por sua irregularidade, talvez tenham um sentido único, diferente de outros sítios megalíticos do mundo", disse Malville, levantando a possibilidade de que Rego Grande reflita a importância na cultura amazônica do animismo, a atribuição de uma alma a entidades da natureza e até a objetos inanimados.
"Só podemos especular sobre o significado das pedras", acrescentou ele.
Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

Temperaturas sobem perto do Polo Norte e se aproximam de ponto de fusão



As temperaturas nos arredores do Polo Norte subiram, chegando perto do ponto de fusão nesta quinta-feira, quando uma rajada de vento quente incomum recobriu uma região do Ártico que normalmente fica profundamente congelada em meio à escuridão do meio do inverno, disseram cientistas.
As temperaturas do ar no Polo Norte foram estimadas em menos 4 graus Celsius perto do meio dia local com neve suave, de acordo com o Instituto Meteorológico da Noruega – é mais comum a temperatura ficar mais próxima de menos 30 graus Celsius.
Não existem estações climáticas no Polo, mas uma boia localizada no Oceano Ártico ao norte da ilha norueguesa de Spitsbergen relatou 0 grau nesta quinta-feira.
No mundo como um todo, este ano deve ser o mais quente já registrado, uma decorrência das emissões de gases de efeito estufa criados pelo homem e pela intensidade do evento climático El Niño no Oceano Pacífico.
"A pressão está baixa entre a Groenlândia e Spitsbergen, e há uma corrente de ar muito poderosa" levando ar quente para o sul, disse Justyna Wodziczko, meteorologista do Instituto Meteorológico da Noruega.
Tais picos nas temperaturas do Ártico "estão se tornando mais frequentes porque temos uma cobertura de gelo marítimo declinante – a água embaixo é mais quente", explicou Jesper Eriksen, meteorologista do Instituto Meteorológico da Dinamarca.
O gelo marítimo do Ártico atingiu um recorde negativo para esta época do ano, de acordo com medições do dia 20 de dezembro realizadas pelo Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos.
A região do Ártico está esquentando duas vezes mais do que a média global, o que prejudica os hábitos de caça de povos indígenas e ameaça criaturas como os ursos polares, ao mesmo tempo em que abre a região para mais viagens comerciais e prospecções de gás e petróleo.
Fonte: Reuters

Gigante Geyser erupção em Yellowstone

Gigante Geyser erupção ocorreu durante o solstício de inverno (21 de dezembro de 2016) em Yellowstone .
Os Géiseres de Yellowstonefornecido com água fria, que por sua vez alimenta uma tubagem subterrânea naturais cheios de produtos químicos sobre a superfície, e podem resultar em explosões periódicas.
"Há muitas pessoas esperando hora após hora, dia após dia, para estas explosões"
As explosões de Geyser pode causar até pacientes terremotos. O chão treme e você pode ouvi-lo para milhas ao redor. Soa como um avião decolando.
http://apocalypsejohn.com/

domingo, 14 de agosto de 2016

O futuro chegou: Rússia adota armas laser

O vice-ministro de Defesa russo Yuri Borisov informou nesta terça-feira (2) que as Forças Armadas da Rússia adotaram alguns modelos de armas laser.

O anúncio foi feito durante um evento dedicado ao aniversário de 70 anos do Centro Federal Nuclear da Rússia, que faz parte do Intituto de Pesquisas Científicas de Física Experimental da Rússia.


Durante seu discurso, Borisov destacou que armas baseados em novos princípios físicos já deixaram meros de ser elementos de ficção científica.

"Não é uma coisa exótica, nem experimental, são modelos funcionais – nós já adotamos [nas Forças Armadas] alguns modelos de armas laser" – disse Borisov.

As chamadas "armas baseadas em novos princípios físicos" usam processos ou fenômenos físicos até então nunca usados em armas convencionais, com as frías ou de fogo, ou em armas de destruição em massa, como químcas, nucleares ou bacteriológicas. O termo, no entanto, é relativo, porque na maioria dos casos esses novos armamentos usam princípios físicos já conhecidos, a novidade mesmo residindo apenas em seu uso bélico.

Dependendo do princípio físico empregado, as novas armas podem ser classificadas como armas laser, de radiofreqüência, cinéticas, etc.

Borisov já chegou a informar em outras ocasiões que as armas baseadas em novos princípios físicos definirão as Forças Armadas da Rússia no âmbito do novo programa estatal de armamento, previsto para ser completado até 2025.

sputniknews

NIBIRU DESTRUIRÁ A TERRA: USGS CLIMATOLOGISTA



Como Nibiru se aproxima, o número de denunciantes dispostos a quebrar o silêncio parece ter crescido de forma exponencial, apesar de perigos para a sua segurança. Um climatologista ex-United States Geological Survey (USGS), Dr. Ethan Trowbridge, junta-se à lista crescente de homens e mulheres corajosos que quebraram votos de silêncio eviolado acordos de confidencialidade para falar contra o mais diabólico cover-up na história humana .

Dr. Trowbridge obteve sua graduação na Universidade Estadual de Iowa. Suas credenciais incluem o emprego quatorze anos nas USGS, um governo patrocinado agência científica que estuda a paisagem da Terra, seus recursos naturais e, mais importante ainda, os perigos naturais que ameaçam. O USGS é executado pelo Departamento do Interior; ele é o único ramo científico desse departamento. As suas funções incluem mudanças de catalogação e análise de terra associados à mudança climática gradual e drástica. Durante seu mandato com esta agência muitas vezes incompreendido, Dr. Trowbridge supervisionado sua divisão programa de geomagnetismo e ciências básicas. Ele também aprendeu sobre um perigo celestial muitas vezes chamado Nibiru, um termo ligado a um sistema solar consiste de uma estrela anã marrom e sete planetas que orbitam.

O sistema de Nibiru, Dr. Trowbridge revelado, orbita o Sol uma vez a cada 3600 anos. Sua alongada, órbita elíptica, em relação ao nosso hemisfério sul, torna a detecção, rastreamento e matematicamente o cálculo de uma chegada específicadata quase impossível. O testemunho de Trowbridge apoia as alegações de astrônomo renegado Paul Cox e cientistas da NASA desacreditados, todos eles concordam o intruso celeste representa grave perigo para a Terra.

De acordo com Dr. Trowbridge, o USGS e NASA ter tido conhecimento de Nibiru por pelo menos trinta anos, e juntos, juntamente com outras agências governamentais, têm conspirado para esconder a existência de Nibiru.

"Eu não vou repetir a mesma tristeza e melancolia falado por outros delatores", disse Dr. Trowbridge. "Os USGS aprendeu sobre Nibiru após NASA. Quando apresentamos tantos relatórios detalhando as mudanças climáticas anormais, que, com a permissão eu acho, encheu-nos sobre o que está realmente acontecendo. "

Apenas um punhado de 9000 empregados da USGS sabe sobre Nibiru. "Esta informação é altamente compartimentada. Eu acho que talvez quarenta ou cinquenta tem idéia do que está acontecendo. O resto são mantidos no escuro, mentiras alimentados. Nós, os que sabem, são jurar segredo. A Terra está em perigo agora. E Nibiru é por isso ", disse o Dr. Trowbridge.

Dr. Trowbridge criticou o USGS para perpetuar o cover-up, mas não exime-se de responsabilidade. O USGS, disse ele, inventou mentiras elaboradas para ocultar a verdadeira natureza das mudanças climáticas radicais ligados à abordagem de Nibiru. Por exemplo, ele participou de reuniões durante o qual altos funcionários da Casa Branca e os cientistas da NASA colaboraram com o USGS em engenharia outro dos impressionantes encobrimentos da humanidade: a culpa mudança climática inexplicável excesso de confiança do homem em relação aos combustíveis fósseis e outras causas imaginárias, como os clorofluorocarbonetos liberando para a atmosfera.

Dr. Trowbridge cita a subida do nível do mar, mudanças de temperatura profundas, e o derretimento do gelo polar como evidência da influência de Nibiru em nosso planeta. "Eu vivo no Adirondacks, em cerca de 2000 pés de altitude", disse Dr. Trowbridge. "Em média, esta área recebeu talvez um dia um ano em que a temperatura sobe até noventa graus.Este ano, cinco até agora. Explique isso? Além disso, o Nordeste é conhecido por uma abundância de chuvas durante Abril, Maio, e até certo ponto, de junho de quatro polegadas por mês, ou por aí. Este ano, a metade disso. Para cobri-lo fora, não tínhamos neve no inverno passado, e nós estamos falando de uma área que normalmente tem quatro pés da neve do solo na primeira semana de abril. E este é apenas o meu pequeno canto do mundo. Isso está acontecendo em todo o mundo ".

Ele faz um ponto válido; 2016 até agora tem visto um aumento alarmante de fenómenos meteorológicos inexplicáveis. Normalmente climas áridos estão recebendo chuvas torrenciais. Em abril, um dilúvio transformado partes do Houston em um lago; treze polegadas de chuva caíram em seis horas. Dois dias atrás, um enxame de treze terremotos atingiu Califórnia, e enquanto a atividade sísmica na Califórnia é bastante normal, terremotos de fragmentação não são. No Pacífico, tufões estão crescendo em força. Super Typhoon Nepartark devastou Taiwan.

Em janeiro, o Serviço Nacional de Meteorologia lançou chocantemente um artigo e vídeo que especificamente detalhada mudanças climáticas anómala . Coincidentemente, talvez, um executivo sênior NWS mais tarde foi cancelada para permitir que o Tempo Chanel para executar a história.

Dr. Trowbridge acredita Nibiru irá irrevogavelmente mudar o planeta. Quando perguntado sobre o impacto final de Nibiru sobre o nosso ambiente, Dr. Trowbridge respondeu: "Nibiru irá devastar a Terra."http://www.someonesbones.com/blog/nibiru-will-ravage-the-earth-usgs-climatologist/

Japão instala sistemas de defesa antiaérea para defender ilhas afastadas

O governo japonês está planejando implantar lançadores de mísseis no arquipélago Sakishima para garantir a segurança de zonas afastadas japonesas no mar da China Oriental, incluindo as ilhas disputadas de Senkaku (nome chinês Diaoyu).
De acordo com o jornal Yomiuri, o raio de alcance dos novos mísseis da classe "superfície-superfície" será de 300 km, o que é suficiente para proteger as ilhas distantes.
O custo estimado para a realização deste projeto será incluído no orçamento para o ano de 2017 e a implantação de sistemas de mísseis será totalmente concluída em 2023.
As ilhas de Senkaku (Diaoyu em chinês) são objeto de uma disputa territorial entre China e Japão desde o início da década de 1970. O Japão sustenta que ocupa as ilhas desde 1895 e que elas não pertenceram a ninguém até essa altura. A China insiste que as ilhas faziam parte do império chinês já há 600 anos. Depois da Segunda Guerra Mundial as ilhas ficaram sob controle dos EUA e foram transferidas ao Japão em 1972, juntamente com a ilha de Okinawa. Taiwan e a China continental acreditam que o Japão detém as Ilhas ilegalmente.
A disputa territorial se intensificou em 2012, quando o governo japonês anunciou a nacionalização das ilhas. Na China rolou uma onda de manifestações antijaponesas, e os líderes do país expressaram a vontade de usar todos os meios para proteger a integridade territorial e a soberania da China sobre as ilhas.
Fonte: Sputnik.

Ucrânia posiciona pesados armamentos na fronteira com a Rússia.

O chefe do Serviço de Fronteiras da Ucrânia, Viktor Nazarenko, informou em entrevista à imprensa russa, que Kiev enviou pesados equipamentos de guerra para a fronteira com a Crimeia, após o incidente envolvendo a prisão de um grupo ligado ao Ministério da Defesa da Ucrânia que pretendia promover atentados na península russa.
“Após uma recente reunião, realizada sob liderança do Presidente da Ucrânia, nós definimos os objetivos das nossas divisões, definimos o procedimento de cooperação com as Forças Armadas da Ucrânia e com outros órgãos de segurança, já que somo parte do sistema geral de defesa nacional. Convocamos as reservas, incluindo pesados armamentos e continuamos esse trabalho” – disse Nazarenko. 

“Nós também promovemos uma série de atividades voltadas a melhorar a prontidão de combate naquela direção [da Crimeia], tanto junto à população local, como com os nossos agentes” – acrescentou o dirigente ucraniano.
Além disso, ele destacou que os guardas de fronteira da Ucrânia “estão prontos para qualquer desenrolar dos fatos, que podem ser totalmente inesperados”.
Na quarta-feria, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) informou ter interceptado ataques terroristas, organizados pelo ministério da Defesa da Ucrânia, que visavam atingir infraestrutura na Crimeia. FSB conseguiu liquidar uma rede de agente do serviço de inteligência do ministério da defesa da Ucrânia e deteve cidadãos ucranianos e russos envolvidos em atividades terroristas. Agentes russos morreram durante as operações.
A Crimeia voltou a fazer parte da Rússia após um referendo realizado na sequência de um golpe de Estado na Ucrânia, e em que mais de 96% dos habitantes da península apoiaram a reintegração.

Vírus e bactérias esperam a hora do degelo.

As mudanças climáticas farão ressurgir a varíola? Os casos recentes de antraz no extremo norte da Rússia revelam o perigo sanitário do degelo do permafrost, a camada de solo permanentemente congelada que contém vírus nocivos, alguns há milênios.
Os efeitos do descongelamento do permafrost para os modos de vida e os ecossistemas não são um mistério para os cientistas.

Os habitantes da península de Yamal, 2.500 km ao nordeste de Moscou, sofreram na pele: uma criança morreu e outras 23 pessoas contraíram antraz em julho passado. Fazia 75 anos que a infecção tinha desaparecido da região.
Os cientistas consideram que o ressurgimento se deve provavelmente ao descongelamento de um cadáver de rena morta por antraz há décadas. Uma vez liberada, a bactéria mortal (um bacilo) infectou várias manadas de renas.
A preocupação agora é que este não tenha sido um incidente anormal e que outras doenças – algumas datando da Idade do Gelo – poderiam ser desencadeadas conforme o aquecimento global derrete partes geladas do norte da Rússia. 
“O mais provável é que a fonte da epidemia tenha sido o descongelamento de locais de sepultamento de animais que morreram de antraz 70 anos atrás”, disse Boris Kershengoltz, chefe de pesquisa do Instituto Russo de Problemas Biológicos da Zona do Permafrost.
“O processo pode se repetir? Claro que sim”, advertiu Kerchengoltz em uma coletiva de imprensa recente.
A temperatura na Rússia aumenta em média 2,5 vezes mais rápido que no resto do mundo, e no Ártico a mudança é ainda mais veloz.
Vírus gigantes em mamutesEm Yamal, península povoada principalmente por pecuaristas nômades e situada entre o mar de Kara e o golfo de Ob, no oceano Ártico, as temperaturas de julho foram oito graus mais altas do que o normal para esse mês, atingindo 35 graus Celsius.
“Estamos falando de um lugar acima do Círculo Polar Ártico”, afirma Serguei Semenov, diretor do Instituto do Clima Global da Rússia. “É uma anomalia sem precedentes”, acrescenta.
O antraz é uma doença infecciosa aguda transmitida por esporos da bactéria Bacillusanthracis, que existem naturalmente no solo e podem ser ingeridos por animais e passados para os seres humanos. Se não for tratada, a doença pode ser fatal. 
Além do antraz, há uma série de outros perigos à espreita em covas rasas do Ártico, que podem ser liberados do gelo séculos depois, disse Viktor Maléyev, diretor adjunto do Instituto de Pesquisa Central de Epidemiologia da Rússia.
“Há restos de varíola” no extremo norte que remontam ao final do século XIX, e os pesquisadores descobriram “vírus gigantes” em cadáveres de mamutes, que estão sendo estudados, explicou Maléyev.
“Acredito que as mudanças climáticas vão trazer muitas surpresas”, advertiu. “Não quero assustar ninguém, mas devemos estar preparados”.
Segundo o especialista, a propagação recente dos casos de antraz poderia ter sido evitada se as renas tivessem sido vacinadas massivamente.
‘Sinal de alarme’Dimitri Kobylkin, governador da região Yamalo-Nenetski, onde neste verão morreram mais de 2.000 renas, afirma que estes animais deixaram de ser vacinados há cerca de dez anos, talvez porque se acreditasse que o antraz tinha desaparecido havia muito tempo. “Um erro grave”, reconheceu.
Segundo ele, a zona afetada mede 12.650 km2. O processo de desinfecção vai continuar até que as análises do solo deixem de dar positivo para antraz, afirmou o governador.
Mais de 1.500 pessoas foram vacinadas, e mais de 700 que correm risco estão recebendo tratamento com antibióticos, segundo as autoridades locais. Cerca de 270 tropas estão se encarregando de incinerar os restos dos animais infectados, disse Kobylkin.
Trata-se de uma mobilização sem precedentes na Rússia, “tanto em termos de escala quanto de complexidade”, explicou o governador. “Nunca tínhamos previsto uma ameaça bacteriológica como esta”, reconheceu.
Os cientistas lamentam que, em vez de investir em pesquisas sobre as mudanças climáticas, as autoridades façam cortes no orçamento para a ciência e só gastem para resolver situações de emergência.
Valéri Malinin, oceanógrafo do Instituto Hidrometeorológico da Rússia, lembra que em 2010 o governo lançou um programa de pesquisa sobre o clima devido à nuvem de fumaça que envolveu Moscou após incêndios de turfa, mas depois a iniciativa foi “efetivamente enterrada”.
“Quando há fenômenos destrutivos, nós pensamos que seria bom se os tivéssemos prevenido, mas assim que os ímpetos se apagam, tudo é esquecido”, disse Malinin. 
“Yamal é apenas um sinal de alarme. A natureza vai continuar nos desafiando”, completou.

"RÚSSIA CRIA UMA NOVA ORDEM INTERNACIONAL REDUZINDO INFLUÊNCIA DOS EUA"

A política da Rússia em relação à Ucrânia, sua ação na Síria e reconciliação com Turquia demonstram a aspiração do presidente Vladimir Putin em criar em torno do seu país uma nova ordem internacional, reduzindo significativamente a influência dos EUA.

Assim declara o autor do editorial do jornal italiano La Stampa, publicado no domingo sob o título de "Grande jogo de Putin: a estratégia em três frentes" (Il grande gioco di Putin: strategia su tre fronti).

"As faíscas ao longo da fronteira com a Ucrânia, a batalha sangrenta em Aleppo e a reconciliação com a Turquia mostram a determinação com que Vladimir Putin cria em torno da Rússia uma nova e ambiciosa ordem internacional", escreve o editor-chefe da respeitável edição italiana La Stampa Maurizio Molinari.

Analisando a atividade da política externa russa em uma dessas áreas, o autor enfatiza que a Rússia pretende de forma significativa reduzir a influência dos Estados Unidos.

"Na Ucrânia ele quer enfraquecer a credibilidade de Washington como garante da Europa de Leste, na Síria faz aposta em uma demonstração de maior eficácia na luta contra ações terroristas da jihad, em comparação com a coalizão de mais de 60 países, sob liderança de Obama, e na Turquia tem o objetivo de causar discordâncias nas relações de Ancara com a OTAN", diz o analista político italiano.

Neste contexto, Molinari chama a atenção para a imagem recentemente formada do Ocidente, que é dilacerado por contradições nos problemas de migração e terrorismo, que está enfraquecido economicamente e que demonstra falta de capacidade de liderança em conexão com o grande poder de movimentos de protestos que, em particular, foi mostrado pelo referendo sobre o Brexit no Reino Unido.

De acordo com o editor do La Stampa, a Rússia cria um sistema privilegiado de relações com muitos países, cujo modelo político se distingue do das democracias ocidentais: da Bielorrússia, da Turquia, do Egito, do Irã e das repúblicas ex-soviéticas da Ásia Central.

Com isso, Moscou usa vários instrumentos, incluindo "investimentos energéticos, presença militar e demonstração bastante eficiente do soft power (poder brando)".
O Kremlin sabe, no entanto, que essa fase de expansão estratégica corre o risco de interferência com a saída de Obama da presidência. Moscou teme, em particular, o sucesso de Hillary Clinton, por sua candidatura expressar a vontade do estabelicimento bipartidário de Washington em recuperar o terreno perdido nestes anos.

O que Putin quer evitar é a repetição de um dos mais graves erros cometidos por Moscou durante a Guerra Fria, o que aconteceu nos anos de 1980, quando os EUA de Jimmy Carter pareciam tão enfraquecidos pela crise no Irã, Afeganistão e Nicarágua que fizerem o Kremlin pensar que estavam feridos, quando a vitória de Ronald Reagan mudou o curso da História, determinando o resultado oposto.

É por isso que Putin continua na ofensiva e o perfil da Rússia é esperado crescer um pouco por todo o lado, mesmo na região do Mediterrâneo Central, como mostra a escolha de se opor, em termos inequívocos, à incursão dos EUA em Sirte para apoiar as posições do general Khalifa Haftar, adversário do governo de Fayez Sarraj em Trípoli, conclui autor.

Fonte: Sputnik. e Últimos Acontcimentos

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Chemputer: A Tecnologia Militar que faz com que Aviões "Cresçam" em Laboratório


Os cientistas do Reino Unido estão desenvolvendo um conjunto de técnicas revolucionárias que permitirão que um avião cresça em laboratório mediante substâncias químicas.

Esta nova técnica em desenvolvimento, é chamada Chemputer (uma jogo de palavras entre Chemistry - química e computer em inglês).

Esta técnica revolucionária é diferente de tudo já conhecido em relação à construção aeronáutica em questão.

Os aviões já não mais serão criados mediante peças de aviões que são montadas em fábricas, nem tampouco serão fabricados por impressoras 3D.

As últimas inovações desenvolvidas pelo professor Lee Cronin, da Universidade de Glasgow (Escócia) estão em outro nível.
Sob assessoramento industrial de uma das maiores contratantes militares do mundo, a BAE Systems, Cronin poderá fazer "crescer" em laboratório pequenos aviões não pilotados.

Enquanto que uma impressora 3D faz fisicamente as partes de uma máquina, o Chemputer acelera as reações químicas em nível molecular, fazendo crescer em algo parecido com uma incubadora, o que permitirá fabricá-los em questão de semanas, ao invés de meses.
O método implicará o uso de uma tecnologia química muito avançada, baseada em tintas químicas e em digitalização da química de materiais sintéticos.

Este novo método de fabricação, o qual ainda está em fase de desenvolvimento, representa um novo nível de evolução posterior à impressora 3D.

Assista o video:

https://www.youtube.com/watch?v=uTMOh-_7hu0

Massiva armada dos EUA-OTAN se movem para possível ataque contra a Turquia


Um relatório sombrio do Conselho de Segurança (CS) que circula hoje no Kremlin indica que a Agência Federal de Transporte Aéreo (Rosaviatsiya) foi autorizada hoje a proibir todos os cidadãos russos de viajar para a República da Turquia após o Ministério da Defesa (MoD) informar que duas armadas navais dos EUA-OTAN que operam atualmente no Mar Negro partiram para águas territoriais da Turquia, que inclui 14 navios de guerra turcos relatados em  "falta" de sua frota pelo governo da Turquia.
De acordo com este relatório, em 15 de Julho na fracassada tentativa de golpe dos EUA-CIA contra o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan (e que o Ministério da Defesa russo havia alertado sobre isso em dezembro passado), duas frotas navais dos EUA-OTAN estavam conduzindo sem exercícios de guerra no Mar Negro, o primeiro a ser designado como Black Sea Breeze, e o segundo Sea Breeze 2016.
Este relatório observa que o Ministério da Defesa tinha "longamente advertido" que estes navios de guerra dos EUA-OTAN foram planejados para ser usados no apoio a fracassada tentativa de golpe contra o governo, do democraticamente eleito presidente da Turquia, foi confirmado hoje cedo quando abortou suas manobras "planejadas" e começaram  se mover em formação  para "batalha total" em águas turcas.
Este relatório afirma ainda que o "pretexto/razão" para ser dado ao ocidente para que essas vastas forças dos EUA-OTAN que atacarão a Turquia seja devido ao governo de Obama ter que proteger suas estimadas 90 bombas nucleares B61 na base de Incirlik Air, na Turquia, que embora estejam armazenadas em cofres no piso dos abrigos de aeronaves de proteção dentro de um perímetro de segurança, estão atualmente cercadas por forças militares turcas leais ao presidente Erdgan e acredita "não ser seguro agora".
Com a Turquia agora culpando abertamente os EUA por ter apoiado a tentativa de golpe, e apresentar provas de "figura fantoche" da CIA em "desprezíveis" e "covardes" ações de Fethullah Gulen em conduzi-lo, este relatório continua, o expurgo em massa do presidente Erdogan de mais de 50.000 soldados, policiais, juízes, funcionários e professores civis (todos os que tenham sido suspensos ou detidos) a ter qualquer tipo de associação com os Estados Unidos alarmou o Obama.

Dos maiores temores que está sendo admitido pelo governo  Obama em seu fracassado golpe na Turquia, este relatório diz, é que do presidente Erdogan massivamente  continue com a  purga de toda a influência americana na Turquia iniciada ao assemelhar-se a contra-revolução islâmica lançada contra os EUA no Irã durante revolução 1979.
Igualmente temido pelo governo Obama no rescaldo do seu fracassado golpe contra o presidente Erdogan, é o fato do líder da Turquia não está mais restrito seu bombardeio as forças curdas no Iraque apoiados por  tropas americanas e que foram iniciadas apenas algumas horas atrás.
Quanto à forma como logo esta enorme armada dos EUA-OTAN irá atacar a Turquia para eliminar o Presidente Erdogan de uma vez por todas, os analistas de inteligência do CS neste relatório especulam que, repousa sobre o apoio contínuo para este golpe por outros estados e árabes sunitas que um poderoso oficial dentro da Arábia revelou que altos funcionários do governo em Riad e Abu Dhabi tinham sido informados do golpe na Turquia muito antes do que ocorreu pelo governo Obama.
Apesar de não saber a "fase final" desta última catástrofe de Obama-Clinton na Turquia, este relatório conclui, que está longe de ser o único problema que os americanos estão agora a lidar com como os EUA estão agora tendo de reavaliar o seu apoio à "amigáveis terroristas” islâmicos depois de terem decapitado uma criança de dez anos na Síria e postado um vídeo dela para o mundo inteiro ver, três oficiais militares franceses foram mortos pelos EUA no criado estado falido da Líbia, após o helicóptero ter sido abatido por terroristas islâmicos fora de Benghazi, e o estado fantoche dos EUA da Ucrânia ter sido relatado como um sistema político que está se transformando em "vala comum" para os jornalistas e do jornalismo em geral, após a morte por um bombardeio do jornalista reverenciado Pavel Sheremet hoje mais cedo.

Fonte: Um Novo Despertar.