Primeiro, foi o anúncio da linha vermelha infringida. Na 6ª-feira passada em Atenas, a coisa foi sobre alça/área de mira. Em outubro, um mês antes das eleições nos EUA, será dedo no gatilho.
EUA e aliados na Organização do Tratado do Atlântico Norte, OTAN, estão a caminho de guerra contra a Rússia, acelerando a inevitabilidade de a Rússia atacar em procedimento de autodefesa. Isso precisamente é o que dizem os dois avisos que o presidente Vladimir Putin já deu. Para a fase dedo no gatilho, não haverá novo aviso.
Na conferência de imprensa em Atenas, na 6ª-feira, Putin avisou que a instalação de uma base do sistema Aegis antimísseis na Romênia, que será operacional esse mês, e a correria para fazer o mesmo na Polônia, são atos hostis, muito próximos de casus belli – causa de guerra.
Para ser bem claro, Putin usou frase muito expressiva – быть под прицелом [lit. "(estar) em (área/alça de) mira"]. Refere-se a alvo/mira para arma de artilharia, canhão montado em avião ou para torpedos navais.
Na tradução da Agência Reuters, a frase de Putin resultou em: " 'Se ontem naquelas áreas da Romênia as pessoas simplesmente não sabiam o que significa estar na mira, hoje já seremos forçados a tomar certas medidas para garantir nossa segurança' – disse Putin em conferência conjunta de imprensa em Atenas, ao lado do primeiro-ministro grego Alexis Tsipras. – 'Será o mesmo caso com a Polônia' – disse ele."
Reuters
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