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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Perda de ozono no Ártico atinge nível recorde

Cientistas afirmaram que registaram um buraco na camada do ozono na região do Ártico, semelhante ao buraco encontrado regularmente sobre a Antártida. A camada do ozono impede a passagem da radiação ultravioleta do sol que apresenta efeitos nocivos para a saúde.

Foi detetado um buraco na camada do ozono com cinco vezes a dimensão da Alemanha durante vários meses no início do ano. A cerca de 20 quilómetros da superfície terrestre, 80% do ozono tinha desaparecido.

Esta rarefação da camada do ozono teve origem numa longa época de frio àquela altitude, o que torna os elementos químicos que destroem o ozono mais ativos.

“O inverno na estratosfera ártica é muito variável, alguns são quentes e outros são frios”, refere Michelle Santee, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. “Mas, nas últimas décadas, os invernos que são frios estão a ficar ainda mais frios."

A destruição do ozono foi registada pela primeira vez na Antártida. Normalmente as temperaturas no Polo Sul são mais baixas do que no Ártico.

Segundo o artigo publicado na revista Nature é impossível prever se estas perdas de ozono vão ocorrer novamente naquela região.

Os colorofluorcarbonetos (CFC) são os compostos químicos responsáveis pela destruição da camada do ozono. Começaram a ser usados no século passado em vários produtos como os frigoríficos e, foram proibidos ou tiveram o seu uso limitado em 1987, quando foi assinado o Protocolo de Montreal.

Contudo, estes produtos permanecem ativos durante muito tempo pelo que os especialistas esperam que os danos continuem ao longo das próximas décadas.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico


Fonte: http://www.bbc.co.uk/

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