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terça-feira, 26 de julho de 2011

Zecharia Sitchi-Tradutor das tábuas sumérias e descobridor dos anunaki

Zecharia Sitchin, autor do livro O 12º Planeta, foi um dos primeiros pesquisadores autônomos a defender o conceito de que seres extraterrestres estiveram na Terra no passado longínquo, e que essa passagem foi registrada pelos sumérios numa série de placas de argila. Nesta entrevista, ele explica seu ponto de vista sobre o assunto.
Considerado o pai da arqueologia alternativa, Zecharia Sitchin possui um profundo conhecimento de hebraico moderno e antigo, além de muitos outros idiomas semíticos e europeus. Esse conhecimento o tornou habilitado para sua pesquisa sobre as antigas culturas da Suméria, Egito e América Central.
Sitchin escreveu uma série de livros intrigantes, incluindo O 12º Planeta, As Guerras de Deuses e Homens, O Começo do Tempo, A Escada Para o Céu e Os Reinos Perdidos. Esses livros lidam com a história e pré-história da Terra e da humanidade e são baseados em informações verdadeiramente escritas em tábuas de argila pelas antigas civilizações do Oriente Próximo.
Nascido na Rússia, Sitchin cresceu na Palestina, educou-se na Inglaterra e, por muitos anos, foi um importante jornalista e editor em Israel; hoje, vive em Nova York. Numa entrevista rara, tivemos a oportunidade de perguntar a Zecharia sobre sua jornada de transformação que o guiou até a descoberta, bem pesquisada e documentada, de que nossos ancestrais vieram das estrelas.
Como e quando começou sua busca ou pesquisa naquilo que hoje é chamado de "arqueologia alternativa"?
Quando eu tinha nova ou dez anos, estudando o Antigo Testamento em seu idioma original, o hebraico, chegamos ao capítulo seis do Gênesis. Este capítulo descreve o começo do dilúvio, a grande inundação, o que inclui Noé e a Arca. Apenas quando você lê no idioma original você entende o que ele realmente diz.
Começa não com a história de Noé em si, e do que aconteceu, mas com um preâmbulo de cerca de oito versos que são remanescentes óbvios de um texto muito mais antigo e diferente do restante da história de Noé e a Arca. Esses oito versos eram a delícia dos pregadores de domingo, porque eles falavam sobre as razões para o dilúvio e por que Deus ficou irado com a humanidade. Dizem que na época exatamente anterior ao dilúvio existiam gigantes na Terra, que se casaram com as filhas dos homens e com elas tiveram filhos.
Na aula, eu levantei minha mão e disse: “Desculpe, professor. Por que você diz gigantes, quando a palavra em hebreu é nefilim, que significa ‘aqueles que vieram para baixo ou desceram’, como se eles fossem filhos dos deuses que vieram do Céu para a Terra?”
Eu estava esperando ser cumprimentado pelo meu discernimento lingüístico, mas em vez disso, fui severamente repreendido. O professor me mandou sentar e não questionar a Bíblia. Eu não estava questionando a Bíblia. Pelo contrário, estava tentando expor a necessidade de entender precisamente o que ela diz.
Parece que essa investigação para saber quem eram os nefilim se tornou o trabalho de sua vida:
Tornou-se uma obsessão para mim. O que a Bíblia quis dizer com nefilim? Mais tarde, quando comecei meus estudos bíblicos e arqueológicos sobre o antigo Oriente Médio, eu percebi que outro verso, entre aqueles oito versos, era ainda mais explosivo, porque falava sobre os nefilim como sendo os filhos (plural) dos deuses (plural), o que é muito estranho numa Bíblia totalmente devotada ao monoteísmo.
A busca, que começou quando eu era um garoto na escola, durou cerca de 30 anos, e me levou através de todas as mitologias dos antigos povos, até o primeiro lugar ou civilização que teve registros escritos, com os chamados mitos registrados em tábuas de argila. Esse era o povo chamado de sumérios, cuja civilização floresceu há cerca de seis mil anos no que hoje é o Iraque, na época conhecida como o sul da Mesopotâmia.
Não foi quando estava estudando as tábuas sumérias que você descobriu os anunaki, os Protetores dos Segredos?
Sim. Os sumérios chamavam "aqueles que desceram do Céu para a Terra" de anunaki. O termo, em sumério, significa literalmente "aqueles que do Céu para a Terra vieram".
Devido à minha habilidade para ler as placas sumérias de argila, eu estudei e relatei as descobertas para meus leitores. As placas dizem que os anunaki vieram de outro planeta em nosso próprio sistema solar, que se aproxima de nossas vizinhanças a cada 3.600 anos; às vezes, um pouco menos, às vezes, um pouco mais.
Eles começaram a ir e vir entre seu planeta e o nosso há cerca de 450.000 anos, em procura de ouro de que eles precisavam para proteger a atmosfera de seu planeta.
Além disso, eles precisavam da mão-de-obra humana, de modo que aceleraram a evolução combinando seus genes com os dos humanóides. Combinaram seus genes com fêmeas que já estavam na Terra, e nós fomos o resultado dessa evolução. Assim, não é de se admirar que a procura pelo chamado "elo perdido" que estabeleça uma conexão entre o homo erectus e o homo sapiens tenha sido infrutífera. Esse elo está perdido porque uma etapa foi pulada artificialmente através da engenharia genética. E por que eles estavam perdendo sua atmosfera? Era um problema ambiental? Nós estamos enfrentando alguns dos mesmos problemas em nosso planeta, agora mesmo.
Esse elo veio de outro mundo?
Cada planeta é um mundo. A questão é: de onde esse planeta veio? Porque, de acordo com os textos sumérios que eu tomei como dados científicos, o planeta dos anunaki foi expulso de outro sistema solar. Assim, de certa forma, nós somos produto de uma conexão cósmica. Geneticamente, somos uma combinação da evolução dos humanóides na Terra e da evolução desses visitantes. Essa é uma corrente eterna. Eles a trouxeram para nós, e nós a levaremos para outros lugares.
Eu ia perguntar-lhe a respeito desse conceito do híbrido humano. Parece que estamos naquele ponto de nossa própria evolução em que estamos mapeando o DNA e começando a fazer nossa própria engenharia genética. É quase como se estivéssemos assumindo a partir de onde nossos ancestrais, os anunaki, pararam.
É realmente interessante, se você começa a pensar sobre isso; todos esses avanços científicos na genética e as viagens espaciais estão acontecendo quase ao mesmo tempo. É como se o ciclo estivesse voltando aos nossos primórdios, e estamos no limiar de sair daqui e fazer com outro planeta o que foi feito conosco.
Isso leva em consideração algumas das mudanças e transformações acontecendo no mundo hoje?
Sim. Eu gosto das edições anteriores da Magical Blend. Eu estive lendo várias vezes a declaração dos objetivos da revista, segundo a qual a Magical Blend aceita a premissa de que a sociedade está passando por uma transformação fundamental, e uma nova visão de mundo está nascendo. A revista pretende lidar com a questão de "para onde estamos indo" e como cada um pode ou não participar disso.
Isso me traz à mente uma história do folclore árabe que se refere a dois viajantes que estão caminhando de uma cidade para outra. Depois de um tempo, eles chegam a uma encruzilhada, onde existe um poste com setas à direita e à esquerda, com o nome de várias cidades. Mas o poste caiu. Um dos viajantes senta-se e começa a chorar, dizendo: "Estamos perdidos. Agora que esse poste com as indicações caiu, e nós não sabemos para onde ir, estamos perdidos". O outro viajante diz: "Não, não estamos perdidos". Ele pega o poste e o aponta em direção à cidade de onde tinham vindo; ao fazer isso, todas as outras direções ficaram em seu lugar, e ele disse àquele que estava chorando: "Você vê, meu amigo, para saber para onde você está indo, você precisa saber de onde veio".
Eu penso que essa é a moral dos meus textos, porque eu realmente sinto um parentesco com o passado. Isso foi o que aconteceu há milhares de anos. Aqui está o que os sumérios escreveram, e isso foi o que os anunaki que aqui chegaram fizeram; eles fizeram isso e aquilo. Eles nos deram esse e aquele conhecimento – o zodíaco etc.
O valor desse conhecimento é que nessa informação se encontra o indício para nosso futuro. Assim, enquanto eu estou supostamente escrevendo sobre o passado, na verdade estou levantando os postes com as placas que apontam a direção para o futuro.
Em seus livros, você diz que nós estamos entrando numa Nova Era, movendo-nos em direção à Era de Aquário. Por que isso é importante?
Um cilindro sumério com mais de 4.500 anos de idade descreve um astronauta em Marte, o sexto planeta (contando de fora para dentro do sistema solar), e um astronauta na Terra, com uma espaçonave entre eles. Existe uma data nesse cilindro, que é Peixes. Esse encontro se deu durante a Era de Peixes. O ciclo zodiacal retorna exatamente ao mesmo ponto a cada 25.920 anos. Então agora estamos deixando a Era de Peixes. Enki era o deus protótipo de Aquário. Não sei se isso significa que tudo vai acontecer de novo, que Enki está voltando. Existem vários indícios de que tudo aponta nessa direção.
A forma como você correlaciona as datas dos templos a as utiliza com mudanças de tempo é intrigante. Quais são os propósitos das estruturas ancestrais, como a de Stonehenge?
Stonehenge não é a única estrutura megalítica e astronomicamente orientada de sua época. Por exemplo, existe uma espécie de Stonehenge nas Colinas de Golan, em Israel. As estruturas são similares e têm orientações geográficas semelhantes.
Por volta de 2.200 a.C., começou o conflito entre Enki e Enlil e seus dois filhos, para decidir quem mandava na Terra, e eles usaram armas nucleares. Isso tem ligação com a mudança da Era de Touro para a Era de Áries. O espaço-porto na Península do Sinai foi destruída, e observatórios foram construídos. Não eram estruturas para o uso dos anunaki, mas para possibilitar que a humanidade seguisse o ciclo celestial. Existiam dois tipos diferentes de templos: aqueles orientados para os equinócios, chamados "templos eternos"; e aqueles orientados para os solstícios. Os templos do solstício não eram eternos porque, ao longo dos anos, o eixo muda e se desloca. Medindo esse deslocamento, é possível dizer quando os templos do solstício foram construídos.
Por que você acha que os estudiosos continuam a interpretar erroneamente os registros escritos?
Existem duas razões principais. Uma é que somos todos prisioneiros de nossa tecnologia. Por exemplo, numa das placas existe uma descrição de dois homens-águia saudando um foguete. Cem anos atrás, se me perguntassem o que aquilo significava, eu teria de dizer que eram dois homens saudando um lápis, porque eu nunca teria ouvido falar de um foguete.
Algumas das placas sumérias são tão complexas que se parecem com dados de computador. É bem possível que alguém veja esses textos e diga: "Como Sitchin não percebeu que eles estavam falando disso ou daquilo?"
A segunda razão é que aceitar os dados sumérios e bíblicos envolve reconhecer a existência de extraterrestres. Existe um texto que descreve como Enki, liderando um grupo de 50 anunaki, caiu nas águas do Golfo Pérsico, chegou em terra firme e estabeleceu a primeira base na Terra. Depois, especificou tarefas para seu pessoal.
Em particular, muitos estudiosos me dizem que eu estou certo, mas publicamente eles precisam proteger o status quo. Ainda assim, meus livros estão sendo usados em muitos cursos de faculdade e universitários. Eles são chamados de arqueologia alternativa; então, mudanças estão acontecendo.
Sirona Knight é editora colaboradora da revista Magical Blend e autora de vários livros, entre eles The Shapeshifter Tarot, Greenfire, Moonflower, The Pocket Guide to Celtic Spirituality e The Pocket Guide to Crystals and Gemstones. No Brasil foram publicados Uma Bruxa Como Eu (Ed. Novo Século) e Explorando o Druidismo Celta (Madras Ed.).
Michael Starwyn é compositor e autor que escreve regularmente para as revistas Magical Blend, New Age Retailer e Aquarius.

As Idéias de Zecharia Sitchin
É realmente impressionante a quantidade de cientistas e estudiosos que procuram refutar de todas as maneiras as teorias levantadas por Sitchin, quase sempre afirmando que ele não está qualificado para se manifestar sobre os assuntos em questão.
Na verdade, essa é uma postura comum, não apenas com relação às suas teorias, mas também às de Erich von Däniken e Immanuel Velikovsky – citados pelo site The Skeptic's Dictionary como "a sagrada trindade de pseudo-historiadores" – entre outros pesquisadores que se referem à presença de seres extraterrestres no passado longínquo de nosso planeta.
Como seus colegas de pesquisa, Sitchin também afirma que os cientistas dizem uma coisa em particular e outra publicamente. Michael Cremo, entrevistado na edição 58 da Sexto Sentido, também fala o mesmo; e ele, assim como Sitchin, mantém contato constante com alguns dos maiores arqueólogos e historiadores do mundo, de modo que deve saber o que está falando.
Foi Sitchin que desenvolveu e tornou popular o conceito da existência de um 12º planeta, no livro com este título, chamado Nibiru, que de tempos em tempos entra em nosso sistema solar. Os extraterrestres chamados anunaki teriam aparecido aqui pela primeira vez há cerca de 450 mil anos, uma data que a ciência oficial não está sequer próxima de reconhecer. Coincidentemente ou não, várias linhas esotéricas e filosóficas também se referem à chegada de extraterrestres em épocas recuadas da história, e as lendas e mitos a respeito de seres que vieram do céu trazendo o conhecimento para a humanidade estão espalhadas por culturas de todo o planeta.
Para alguns pesquisadores, esse conceito pode ter originado o da "queda dos anjos", o conceito da vinda de Lúcifer e seus seguidores para a Terra. Uns entendem que os extraterrestres que aqui teriam chegado eram civilizadores, patrocinando nosso desenvolvimento. Outros acreditam que, apesar de terem feito isso, sua intenção era apenas a de nos explorar, utilizando os humanos como mão-de-obra escrava. Alguma coisa teria acontecido então, provavelmente uma guerra entre os extraterrestres, que deixou a humanidade livre para progredir da maneira que melhor entendesse.
Dessa convivência com os visitantes do espaço e do conflito que se seguiu, teriam surgido as inúmeras lendas do nosso planeta, inclusive as histórias hindus que falam das máquinas voadoras chamadas vimanas e da violenta guerra travada no planeta, e os mitos sobre a Atlântida e a Lemúria.
[Gilberto Schoereder]

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